Jair Bolsonaro reafirmou nesta sexta-feira (16) que a vacina contra a covid-19 não será obrigatória. O presidente disse que os governos estaduais poderão, com anuência prévia do Ministério da Saúde, propor medidas legislativas visando o cumprimento das vacinações, mas que o governo federal não vê a necessidade de determinar vacinação compulsória e que não recomendará a ação por gestores locais.
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— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 16, 2020
Mais cedo, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que a vacinação com a CoronaVac será obrigatória no Estado, exceto para aqueles que tenham restrição avalizada por um médico.
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A terceira fase de testes da CoronaVac será concluída neste fim de semana. Doria disse que pretende se reunir na próxima semana com representantes da Anvisa e do Ministério da Saúde para apresentar os dados sobre a vacina e tentar disponibilizar doses para todos os brasileiros.
Politização
A pandemia fez ruir a união “BolsoDoria” criada durante as eleições de 2018. Desde o início da crise com a covid-19 no país os ex-aliados estão em lados opostos.
Na reunião ministerial de 22 de abril, o presidente mostrou insatisfação com a posição de Doria diante da pandemia e, também, com o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) e o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB). “O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de Janeiro, entre outros, é exatamente isso. Aproveitaram o vírus, tá um bosta de um prefeito lá de Manaus agora, abrindo covas coletivas. Um bosta”, disse.
Nesta sexta (16), João Doria voltou a atacar o que chamou de “politização” da doença por parte de Bolsonaro. “São Paulo entende que a vacina é do Brasil, um bem dos brasileiros. Será que, agora que tem a vacina, o governo federal vai negá-la aos brasileiros que precisam? No que depender do governo de São Paulo, não, mas vamos ao entendimento no dia 21, com o ministro e com a Anvisa, conscientes de que lá estão pessoas também conscientes e que terão visão republicana, científica e técnica nesse assunto e não vão politizar a vacina e nem fazer a guerra da vacina.”
Prováveis adversários para as eleições presidenciais de 2022, Jair Bolsonaro e João Doria travam disputa também no pleito municipal. O governador paulista apoia a candidatura do atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), segundo na pesquisa atrás de Celso Russomanno (Republicanos), candidato do presidente.
João Doria e Jair Bolsonaro fazem parte das dezenas de autoridades que já foram infectadas com o novo coronavírus.
> Ibope mostra Russomanno com 25% das intenções de voto em SP. Covas tem 22%
Um Chefe de uma Nação afirmar que uma vacina para combater um doença pandêmica não será obrigatória só CONFIRMA o descompromisso dele para com a saúde pública. Se confirmado, os Países VÃO EXIGIR que o brasileiro vacine nas embaixadas ou consulados e com registro no passaporte, antes de embarcarem para o exterior. O próprio Jair Messias nos expõe ao ridículo.
Eita , esse governo nunca decepciona, é terraplanista, é anti vacina e pro cloroquina,
Governo? Onde isso?
Vacinas chinesa e russa são boas pra aplicar em paulistas.
O Dória e o Covas devem experimentar pra ver como são boas.
Esse desgraçado desse Dória quer nos obrigar a tomar essa bosta de vacina chinesa.Tome ele e a familia.
Doria quer proteger a população contra uma doença que já ceifou milhares de vidas. Uma pena que ainda não esteja disponível no meu Estado. Tomarei tão logo quanto possível!
Muito ingênuo o senhor.
Por que?
Petistas fora do poder são puros, ingênuas e honestos.
Nem fora do poder. Hoje a esquerda é oposição e estamos vemos uma guerrilha muito semelhante com a vista no passado, só que sem armas, por enquanto…
Eu também! Entre Bozzo e Dória, mil vezes Dória!
Vai começar recebendo um Pés na Covas reeleito.
Também acho.
Os chineses são tão bons que a vacina deles ficou pronta em tempo recorde.
Não precisa nem de testes.