O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, chamou jornalistas de “analfabetos” nesta sexta-feira (31). A ofensiva aconteceu após sua decisão de conceder prisão domiciliar ao ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz e sua esposa Márcia Oliveira, enquanto ainda estava foragida.
“Os analfabetos jornalistas, que mal sabem versar uma palavra de direito, criticam decisões cujos fundamentos não leram”, disse Noronha, em palestra durante congresso realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
“Eu sabia que seria criticado pela imprensa ao decidir o caso famoso, mas não podia me furtar de decidir. Há juízes no Brasil”, defendeu o ministro. Durante sua fala ele não chegou a citar o nome do preso beneficiado por sua decisão e alvo das matérias.
João Otávio de Noronha concedeu prisão domiciliar para Queiroz no último dia 9. A decisão atendeu em partes ao pedido da defesa, que embora tenha deixado a penitenciária de Bangu, no Rio de Janeiro, está cumprindo algumas medidas restritivas, como a utilização de tornozeleira eletrônica e a impossibilidade de ter contato com pessoas investigadas no caso das rachadinhas.
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Na época, o ministro fundamentou sua decisão com base no estado de saúde de Queiroz, que se recupera de um câncer. Ainda assim, o ministro negou o mesmo benefício a outros presos em situações semelhantes a do ex-assessor, também em grupos de risco da covid-19.
PublicidadeNesta sexta-feira (31), o João Otávio de Noronha afirmou que “nenhum ministro” concederia ordem de liberdade coletiva, porque é preciso fazer análises individuais de cada caso. “Eu quero dizer à imprensa brasileira: não existe isso de dar um habeas corpus coletivo, e nem ministro nenhum dá habeas corpus para prisão domiciliar para todo mundo que está com covid, porque covid é caso a caso, há um sistema prisional que permite, outro não, e tem que olhar o risco de cada paciente”, afirmou.
Caso Queiroz
Fabrício Queiroz efoi preso em 18 de junho após o desdobramento das investigações sobre o esquema de rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Amigo do presidente Jair Bolsonaro há três décadas, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada “atípica” pelo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf). A suspeita é de que ele recolhia parte do salário de funcionários do gabinete e repassava o montante a Flávio Bolsonaro, cuja evolução patrimonial também é objeto de investigação. Queiroz foi preso em uma casa em Atibaia (SP) que pertence ao advogado de Flávio, Frederick Wassef.
Investigada pela Justiça do Rio de Janeiro, Márcia Oliveira de Aguiar, esposa de Fabrício Queiroz, foi uma das 63 milhões de pessoas que receberam o auxílio emergencial de R$ 600 mensais criado para ajudar famílias de baixa renda durante a pandemia de covid-19. O cadastro de Márcia foi deferido pela Caixa Econômica Federal e o primeiro pagamento foi depositado em uma conta digital aberta na Caixa em nome dela. Após o Congresso em Foco revelar que Márcia Oliveira estava recebendo o auxílio emergencial mesmo foragida, o Ministério da Cidadania informou que seu benefício foi bloqueado.
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Nunca via imprensa pegar no pé de nenhum dos 11 juízes do $upremo. No quesito soltar bandido$ os ministros do $TF são insuperáveis. Não se esqueçam que o Queiroz ainda não foi nem julgado, enquanto que Lula, Dirceu, Eike, Palloffe, Cunha, Maluf e etc, já foram condenados várias vezes. Estão soltos pelos mais diferentes motivos. Estão TODOS soltos.
Meu Deus! Tu defendes miliciano agora?
Não, defendo o direito do miliciano se defender. Não é assim que vocês pregam? Ser legalista?
Uai, mas tem tantas provas contra ele e vai se defender dizendo que a COAF mentiu? E o cara fica em silêncio quando foi convocado a depor…. mas que droga de defesa é essa?
A rachadinha não é crime. É uma instituição carioca. Nos inventamos ela e nos orgulhamos muito dela. Como nos orgulhamos de ter inventado a favela, o jogo do bicho, o carnaval, as escolas de samba, o camelô, o traficante, a facção, o miliciano, a ONG. O Brasil não existiria sem a gente. Hoje tem no Brazil inteiro. Todos deveriam pagar royalties ao RJ.
E logo, logo teremos os cassinos, legalizados pelo governo Bozzo. E, é claro, a reboque da jogatina o turismo sexual. Enfim, seremos a Vereda Tropical dos gringos.
Vc deve ser uma ”moça” ingênua. Já ouviu falar em Copacabana? Já temos tudo isso há muitos anos,
Mas nada legalizado como quer fazer Bozzo. Aliás não foi ele que disse que usou o tal auxílio-moradia que recebia quando era deputado federal, apesar de ter apartamento próprio, para “comer” gente?
Claro que é. Anota os nomes dos comércios aí. Barbarella, Cicciolina, Erótica, Bar Franks e por aí vai. Aqui é RJ, minha filha.
Se é legalizado então por que Bozzo está para mandar ao Congresso a Lei para legalização dos Cassinos no país?
Além disso está parado no Congresso o PL 2826/08 sobre isso.
Ele nem se deu o trabalho de definir o gênero dessa gente que comia, mas os persegue sempre.
Você sabia que os ”banqueiros” do jogo do bicho, que são personagens muito amigas de políticos e jornalistas, controlam o TD, o jogo legal, o ilegal, a prostituição? Tivemos um governador aqui, chamado Leonel de Moura Brizola, que era muito amigo deles. Iam alm9oçar na churrascaria juntos.
Conheço gente que conhecia Leonel Brizola e posso checar esse fake news que vc está propagando.
Livro mostra apoio do bicho a 4 partidos
Matéria da Folha de São Paulo de sábado, 16 de abril de 1994
DA SUCURSAL DO RIO
As campanhas do PRN, PDT, PDS e PL em 1989 foram beneficiadas com
recursos da cúpula do jogo do bicho, entidade que reúne os principais
“banqueiros” do Estado, de acordo com o livro-caixa apreendido em
escritório do bicheiro Castor de Andrade.
O livro “Caixa das Bancas/Contas da Cúpula” foi apreendido pela Procuradoria Geral de Justiça do Rio no último dia 30.
O colunista da Folha Janio de Freitas obteve cópias do livro e dos demais documentos recolhidos em escritórios de Castor.
O
livro cobre o período que vai de 1987 a 1994. Tem 105 páginas numeradas
(não estão no livro as páginas de 1 a 43). Além do livro, foram
recolhidas 291 folhas avulsas que estavam em uma pasta.
As anotações nas folhas avulsas cobrem o período de janeiro de 1990 a fevereiro de 1
Fala no PDT mas cita o nome do Brizola?
Folha espalhando ”fake news” (Jânio de Freitas)
De quando é essa reportagem e o título, por favor.
São Paulo, sábado, 16 de abril de 1994
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Índice
Livro mostra apoio do bicho a 4 partidos
Gosto do Brizola e ele fez um governo onde tivemos menos casos de corrupção e não será porque o PDT se envolveu com essa gente que vou deixar de gostar de Brizola.
Tem todo o direito de gostar de quem bem quiser. O gosto é pessoal.
Assim como vc gosta do Bozzo e o defende, apesar das rachadinhas, milicianos e enriquecimento ilícito, né, querido? E, TCHAU QUERIDO!
Tchau, empregada do PT.
TCHAU, admirador de miliciano!
Mas é muito lindo esse juiz!!!!!!! Fica a pergunta se tá em campanha pro STF, se preparem, se acham o STF ruim, quando olavetes tiverem lá vai poder ser condenado por bruxaria
Quem vai ser nomeado é o ”advogado do amigo do meu amigo”. No caso, do Queiroz.
Noronha só pensa nisso: na sua tão prometida vaga para oSTF!
João Otavio de Noronha, do STJ, o juiz que concedeu prisão domiciliar a uma foragida!
José Carlos Toffoli, do $TF, o ministro que perdoou a pena imposta a um cliente próprio.
Necessário ver a especificidade de cada caso. No caso da mulher do Queiroz os fatos são públicos, notórios.
A parcialidade esquerdista agora se chama ”especificidade”? O Zé Dirceu não é um Notório?
Pelas suas postagens próximas pecebe-se que tem conecimento bastante para entender o que eu disse.
Sim. O Noronha deu prisão domiciliar a um investigado por corrupção. Já o Toffoli perdoou a pena de um condenado por corrupção. Essas são as especificidades,
JORNALISTAS SÃO “ANALFABETOS”, disse o presidente. do STJ, João Otávio de Noronha. Em sua “suposta” sapiência e clara arrogância, o juiz “superior” é descortês, desrespeita uma categoria profissional, se expressa no “JURIDIQUÊS” para encobrir parcialidades (Vide Sócrates).