Na Câmara, os deputados estão mais alinhados aos posicionamentos do presidente Jair Bolsonaro do que as deputadas. Comparando os votos dos congressistas com as orientações dadas pela liderança do governo, chega-se a um índice de governismo de 77% entre os homens e 71% entre as mulheres. No Senado, esse indicador é igual para homens e mulheres: 81%.
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O índice de governismo dos parlamentares é a mais nova funcionalidade da ferramenta Radar do Congresso, plataforma de dados do Congresso em Foco. Na Câmara, o levantamento compreende 347 votações nominais realizadas entre fevereiro de 2019 e fevereiro de 2020. Já no Senado foram avaliadas 230 votações nominais ocorridas entre fevereiro de 2019 e setembro de 2020.
Alinhamento das deputadas com o presidente Jair Bolsonaro
A maior resistência ao governo Bolsonaro constatada entre as deputadas também é vista na sociedade. A última pesquisa Ibope, por exemplo, traz a informação de que entre os homens, 57% consideram o governo Bolsonaro melhor que o governo Temer, percentual que cai para 41% entre as mulheres.
Alinhamento dos deputados com o presidente Jair Bolsonaro
Bancada feminina
Na atual legislatura, o número de deputadas cresceu em 40% na comparação com a anterior e a Câmara agora tem 77 deputadas. Isso equivale a 15% da Câmara. Segundo dados do Observatório do Legislativo Brasileiro, apesar de baixa, a proporção de mulheres é a maior da história, já que desde 1933 – primeiro ano de uma mulher na Câmara – esse percentual não havia ultrapassado 10%.
Desde o começo da presidência de Bolsonaro, deputadas de oposição têm apontado recorrentes atos de desrespeito do presidente e seus ministros em relação às mulheres. Uma situação registrada em fevereiro é um bom resumo desses ataques.
Após a líder do PSOL, Fernanda Melchiona (RS), ler uma nota de repúdio em nome das mulheres da Câmara às críticas do presidente Jair Bolsonaro ao trabalho da jornalista Patrícia Campos Mello, repórter do jornal Folha de S.Paulo, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, subiu ao plenário e acirrou ainda mais os ânimos, dando uma “banana” às deputadas.
Este episódio do ataque de Bolsonaro a Patrícia Campos Mello é um dos citados em uma ação que o Ministério Público Federal ajuizou contra a União, em agosto, em decorrência da postura do presidente Jair Bolsonaro e de alguns ministros no tratamento de assuntos relativos às mulheres. Para o MPF, desde o início do mandato, integrantes da cúpula do governo fizeram uma série de declarações e atos administrativos que revelam preconceito e discriminação contra mulheres.
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O maior problema não é saber que cada povo tem o governo que merece e sim constatar que se o congresso representa o povo como na piada, Deus tinha razão ao não castigar o Brasil com nenhum fenômeno geofísico, vulcões, tempestades e outros que tais mas sim políticos iguais aos que temos.