O presidente da Camara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), declarou nesta quinta-feira (6) que é difícil o Congresso analisar a privatização da Eletrobras em 2020. O projeto foi enviado pelo governo no final de 2019 e conta com o apoio de Maia. No entanto, senadores, sobretudo do Norte, são resistentes à matéria e negociam com o governo mudanças como a criação de um fundo de investimento para a região.
“Acho que a privatização é difícil este ano, o adiamento da eleição [municipal] vai atrasar e somado a isso o atraso que tivemos anos passado, não tivemos uma solução entre Câmara e Senado, passou para esse ano, a pandemia atrasou”, disse durante live da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).
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E completou: “Agora com o adiamento da eleição para novembro vamos ficar com pouco tempo para capitalização, privatização da Eletrobras, que eu defendo e quando vier a voto vou votar a favor porque acho que a alocação daquele recurso pode ser feita de forma melhor quando ela for vendida, é minha opinião, os servidores não gostam da minha opinião, mas é o que eu acredito”.
O presidente da Câmara disse que a iniciativa de infraestrutura que está mais madura para ser votada é o novo marco regulatório do setor de óleo e gás. Ele também defendeu a aprovação neste ano dos marcos do setor elétrico, das debêntures, parcerias público privadas e o projeto da securitização.
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