O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse ao Congresso em Foco nesta segunda-feira (8) que deseja uma ampliação do Bolsa Família para substituir o auxílio emergencial de R$ 300 que deixou de ser pago em janeiro.
O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Premium, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com comercial@congressoemfoco.com.br.
De acordo com ele, essa ampliação do Bolsa Família exigiria uma fiscalização por parte das prefeituras e teria como contrapartidas dos beneficiários um bom desempenho escolar e a participação em cursos profissionalizantes. O deputado ressalta que as sugestões são opinião dele e que o governo federal não tem posição definida ainda.
Leia também
>Maia diz que faltou coragem a Bolsonaro para 13º do Bolsa Família e auxílio emergencial
>Lira e Pacheco firmam compromisso pela vacina, auxílio e reforma tributária
“O carente tem que estar verificado pela prefeitura. O cadastro anterior foi autodeclaração, as pessoas entraram lá e disseram que precisavam. Agora é dar para quem realmente precisa, a prefeitura vai lá, faz a verificação in loco de quem pede o Bolsa Família”, declarou Barros.
“Estou propondo isso, mas tem gente que acha que não. O [ministro da Economia, Paulo] Guedes diz ‘vamos levar metade do cadastro’. Sim, mas qual metade do cadastro?”, disse.
“Também estamos defendendo, com o ministro [da Cidadania] Onyx, a rampa de acesso social, que é obrigar além da presença escolar, o desempenho escolar, além da presença e desempenho, profissionalização dos adolescentes. A família que está recebendo, o filho tem que estar fazendo um curso profissionalizante, que é para rampa de ascensão social que a gente chama, sair da pobreza”, completou.
O deputado evitou falar em valores. Segundo ele, isso deve ser definido durante a votação do orçamento de 2021. Hoje o Bolsa Família paga em média R$ 190.
“O orçamento é que vai dizer, esperamos pelo menos que isso seja decidido na Comissão de Orçamento. Eu espero, mas pode acontecer também que seja crédito extraordinário. Como não tem orçamento, tem como fazer crédito extraordinário e o auxílio entrar em vigor”, destacou o líder do governo na Câmara.
> Autonomia do Banco Central é o primeiro desafio de Lira em plenário
Acho melhor contratar logo todo mundo como funcionário público.
De onde virá o dinheiro para pagar isso?