O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse nesta sexta-feira (11) que o governo analisa mais de uma alternativa para compensar a perda na arrecadação com a proposta de desoneração na folha de pagamento.
“Tem uma proposta do deputado Danilo Forte que tributa em 3% as plataformas digitais que faturam mais de R$ 4,5 bilhões por ano, só as grandes da tecnologia. A França já tem esse imposto. O governo está calculando o quanto isso pode dar de resultado”, disse em entrevista ao UOL.
O imposto é diferente da taxação sobre movimentações financeiras digitais planejada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para compensar a desoneração. Pela proposta do deputado, o tributo incidiria sobre um valor fixo, a receita total da empresa.
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O deputado Danilo Forte (PSDB-CE) encaminhou o texto da matéria para o governo no final de agosto (íntegra). Ele disse ao Congresso em Foco que no próximo dia 17 a equipe econômica do Executivo vai terminar a análise e dar uma resposta sobre o impacto fiscal da medida. “Tostes da Receita Federal está acompanhando”, afirmou.
Na entrevista ao UOL, o líder do governo ressaltou que a decisão final cabe ao Congresso, sobretudo ao deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da reforma tributária.
“Existem várias possibilidades de financiamento das ações de governo ou de substituição de uma tributação considerada injusta por outra mais justa. Isso o Parlamento, que é a representação do povo, que vai decidir na votação do relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro”, afirmou.
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Reforma fiscal é isso aí. Ou vão criar impostos novos ou vão aumentar os impostos existentes. Enquadrar o desperdício e acabar com o roubo ninguém quer.
Bem que eles podiam propor trocar a “lagosta” e “vinhos premiados” no STF por “feijão com macarrão” e “Q-Suco”!
Se acabar o roubo vão ter que mudar o nome do país, porque aí já não se trata mais do Brasil!