Em uma videoconferência com especialistas sobre a covid-19, o ministro Luiz Henrique Mandetta afirmou que o uso de cloroquina no combate ao coronavírus “se prestou muito para discurso político”. Segundo ele, as informações científicas se resumem a estudos iniciais, que não têm aplicabilidade imediata. O uso da cloroquina é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro e utilizado como argumento para afrouxar as medidas de isolamento social.
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Aos especialista, Mandetta relatou um episódio em que dois médicos tentavam convencer os ministros, nenhum um deles com formação na área de saúde, sobre a eficácia da cloroquina no tratamento de covid-19.
“Eu fui numa reunião aqui com uma médica imunologista e um anestesista. Não era para eu ir, mas me chamaram para ir. Eu olhei os pares que estavam na mesa, ministros, nenhum tinha conhecimento de farmacologia, de fisiopatologia. Eu estava vendo eles convencerem leigos sobre aquela situação quando o palco daquela discussão seria no Conselho Federal de Medicina, com a Sociedade Brasileira de Imunologia, de Anestesia, de Pneumologia, enfim, de todos, para ver se haja um consenso, numa discussão de pares”, afirmou.
Ainda na videoconferência, o ministro confirmou que sua saída do Ministério acontecerá nesta quinta-feira (16) ou, no máximo, até a sexta (17).
“Nós temos uma perspectiva de troca aqui no ministério. Deve ser hoje, mais tardar amanha, mas enfim isso deve se concretizar. Nós vamos ter todo o cuidado porque o nosso foco é o vírus e nós vamos ter todo o cuidado para amparar quem quer que seja que venha para cá, nós não vamos fazer nenhum movimento”, disse.
Ele tentou minimizar sua saída, entretanto, dizendo que o trabalho do ministério seguirá, mesmo com sua saída. “Eu acho que eu sou uma peça menor dessa engrenagem, dessa equipe que tem aqui, eu escolhi a equipe basicamente por gente concursada, que é do corpo de técnicos do ministério”, disse. Na coletiva de quarta-feira (15), o ministro já havia dito que orientou sua equipe a colaborar com a a transição.
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A divergência quanto ao uso da Cloroquina reside na área de atuação do médico. São duas áreas. Exemplificando:
MÉDICOS
* Roberto Kalil – Defende o uso, usou, prescreve e indica.
MÉDICOS POLITICOS
* Luiz H. Mandetta – Não defende, não recomenda (para o SUS), mas certamente usará se for infectado;
* David Uip – Não defende, não recomenda (para o SUS), mas USOU quando foi infectado.
Obs.: O remédio é usado há 86 anos e não se tem notícias de que tenha causado grande número de mortes por qualquer reação adversa. Mesmo porque, se isso ocorresse, ele já teria sido proibido. No entanto, faz parte da “Lista de Medicamentos Essenciais” da OMS.
Pois é. O medicamento é usado contra malária há tanto tempo e nunca ouvimos os profetas do apocalipse fazerem alarde como estão fazendo agora. Não é estranho isso? É para se pensar. O que eu vejo são derrotados eleitoralmente usando a pandemia como arma política.
Dissestes tudo!
Minha esposa já fez uso desse medicamento por 6 meses e não teve nenhuma reação adversa.
concordo plenamente com você.
concordo com você.
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Vai ser difícil levar a sério um novo ministro que aceite trabalhar para esse presidente inseguro, instável e intelectualmente tão limitado.
Não se chega a capitão do Exército Brasileiro sem ter inteligência.
E quem apoiou o governo petista não tem moral pra julgar o nível intelectual de ninguém ( será que preciso dá exemplos?). Suponho que seja seu caso, pelas asneiras que escreveu.
Parece que no caso do bozo ele chegou a ser oficial mesmo sendo um sujeitinho muito limitado (ou será justamente por causa disto?). Não foi por nada que o presidente Geisel o chamou de mau militar.
Nem todo mundo que despreza bozo algum dia apoiou o PT. Aliás, muitos votaram nele, não por causa dele, mas por causa do PT.
Enquanto isso, o partido fundado pela manada, a aliança bovina, parece não querer sair do chão.
Com bozo o país vive uma época de trevas e de mediocridade.
Ele foi promovido a capitão ao ser expulso de exército. E conheço muito oficial completamente boçal, inclusive alguns que foram torturadores. A inteligência se concentra nas Universidades, não nos quartéis.
A CIA desautorizou seus funcionários de usar cloroquina por provocar morte por problemas cardáicos, enquanto o ator Tom Hanks e sua esposa foram tratados com cloroquina na Austrália e descrevem terríveis efeitos colaterais.
Acho melhor esperar algo que funcione e sempre ignorar o que Bolsonaro diz.
“e sempre ignorar o que Bolsonaro diz.”. O final de seu comentário desacredita o que disseste no início do mesmo. Medicamento usado para tratar a malária provoca morte por problemas cardíacos? Quanta gente que teve malária deve ter morrido pelo uso deste medicamento… Por favor… Conta outra.
Para o tratamento da malária serve e não tem efeitos colaterais? mas para tratar o covid-19 não serve porque foi o presidente que sugeriu?
Meu irmão teve malária e se tratou com esse medicamento e está vivo até hoje e nunca o ví se queixando de efeitos colaterais…
Quando for um parente seu contaminado com o COVID-19, quero ver se ainda vai recusar o tratamento.
outra coisa, quando for afirmar alguma coisa cite a fonte.
Qualquer um pode digitar uma dúvida no Google e a esclarecer, e neste caso eu peguei no Washington Post de 13/04/2020.
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e os cientístas sérios defendem a pesquisa.
KKKKK CAIU ATIRANDO. TCHAU GOVERNO DO MS
Kkkkkkkkk! So rindo mesmo!