Mário Coelho
Os 150 agentes envolvidos no cumprimento dos mandados de busca e apreensão da Operação Caixa de Pandora apreenderam cerca de R$ 700 mil nas residências e escritórios de pessoas e empresas envolvidas no caso. Eles são investigados pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) por suspeita de fraude em licitações e pagamento de propinas. Além do dinheiro, os policiais recolheram também documentos e computadores.
As buscas e apreensões realizadas, segundo o MPF, tinham como objetivo localizar provas da participação de agentes políticos, servidores e empresários suspeitos de desviar recursos públicos para benefício próprio e também no propósito de identificar a natureza do vínculo existente entre os participantes do esquema.
As irregularidades começaram a ser investigadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDF). Mas, de acordo com nota da Procuradoria Geral da República (PGR), foram encaminhadas ao órgão “em decorrência de indícios de participação de autoridade com prerrogativa de foro no Superior Tribunal de Justiça (STJ)”.
Na manhã de hoje, pelo menos 20 mandados de busca e apreensão foram autorizados. A PF buscou documentos nos gabinetes do presidente da Câmara Legislativa do DF, Leonardo Prudente (DEM), e dos deputados distritais Eurides Brito (PMDB) e Rogério Ulysses (PSB).
No governo do DF, foram alvo da operação os gabinetes do secretário de Educação, José Luiz Valente, do chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, do secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, do assessor de imprensa do GDF, Omézio Pontes, e do chefe de gabinete, Fábio Simão.
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