Apesar de serem maioria na população, as brasileiras ainda estão longe do poder Legislativo. O Brasil ocupa apenas a 107º posição em um ranking divulgado nesta semana sobre a percentagem de mulheres nas câmaras de deputados de 187 países. Pra se ter uma idéia, dos 513 deputados federais no exercício do mandato, apenas 45 são mulheres. No Senado, elas ocupam somente nove das 81 cadeiras.
A lista foi elaborada a partir dos dados das últimas eleições em cada país (no Brasil, as de 2002) pela União Inter-Parlamentar (UIP), uma organização de fomento à cooperação entre os legislativos. Ruanda, na África, aparece em primeiro lugar com 48,8% de participação feminina no parlamento.
O Brasil, assim como os Estados Unidos, ficou abaixo da média mundial de 16,6% de mulheres na composição da câmara dos representantes, com apenas 8,6% brasileiras e 15,2% americanas.
A média brasileira é pouco superior à de países árabes que têm 6,8% de mulheres nos Parlamentos. O Brasil é o país sul-americano pior colocado na lista, atrás de Argentina (9º), Guiana (17º), Suriname (26º), Peru (55º), Venezuela (59º), Bolívia (63º), Equador (66º), Chile (70º), Colômbia (86º), Uruguai (92º) e Paraguai (99º).
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Os países nórdicos, reconhecidos pela igualdade entre os sexos, ocupam as seguintes posições: em segundo, a Suécia (45,3%); em terceiro, a Noruega (37,9%); em quarto, a Finlândia (37,5%); em quinto, a Dinamarca (36,9%).
Holanda (36,7%), Cuba (36%), Espanha (36%), Costa Rica (35,1%), Argentina (35%) e Moçambique (34,8%) completam os dez países com maior número de legisladoras.
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