Sônia Mossri |
A aprovação das PPPs pelo Congresso é fundamental para o projeto político do PT. As parcerias, que nada mais são do que uma modalidade de privatização, acarretariam menos desgastes do que os modelos de vendas de estatais que foram alvo de pesadas críticas do PT. Além do mais, o Palácio do Planalto prepara uma campanha de opinião pública após o segundo turno. A idéia é mostrar que, ao escolher o PT, a população também estaria apoiando a política econômica liberal do ministro da Fazenda, Antônio Palocci. O principal problema dessa política econômica é que a elevada meta de superávit fiscal impede investimentos em infra-estrutura. Com isso, há risco de apagão por falta de fornecimento de energia elétrica e colapso total do sistema de transportes se a economia efetivamente começar a crescer. Leia também A saída seria o projeto das Parcerias Público-Privadas (PPPs). Só que o Ministério do Planejamento elaborou um projeto que deu margem a críticas da oposição. Com isso, o cronograma de obras do governo petista está atrasado. É mais do que urgente aprovar o projeto no Congresso até o final do ano para que as obras em portos, ferrovias e rodovias por meio das PPPs comecem em 2005. A estimativa otimista do Ministério do Planejamento é que apenas no próximo ano o governo vai conseguir implementar o equivalente a R$ 20 bilhões em obras das PPPS. |
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