Apontado como chefe do “clube das empreiteiras” investigadas na Lava Jato, o empreiteiro disse que pediu a interferência do presidente licenciado da Força Sindical para conter uma ameaça de greve de trabalhadores contratados para a construção da hidrelétrica São Manoel, entre Mato Grosso e Pará. A obra é tocada pela Constram, uma das empresas da UTC.
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Um dos principais aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Paulinho pediu, ainda no início da CPI da Petrobras, a quebra do sigilo telefônico do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Defensor do impeachment de Dilma, o deputado tem trabalhado contra a cassação de Cunha no Conselho de Ética. O presidente da Câmara é acusado de mentir sobre a existência de contas bancárias no exterior, de receber suborno de empresa envolvida no escândalo da Petrobras e de manter contas não declaradas no exterior. O deputado não retornou o contato feito pela reportagem.
Paulinho foi autor de uma representação contra o líder do Psol, Chico Alencar (RJ), por quebra de decoro. O relator do caso no Conselho de Ética já anunciou que seu parecer será pelo arquivamento da denúncia.
Para Chico, Paulinho agiu com “revanchismo” e a mando do presidente da Câmara por ele ter sido autor de representação contra os dois. O deputado do Psol é um dos apoiadores do pedido de cassação do mandato de Cunha em tramitação no Conselho de Ética e assinou denúncia contra o fundador do Solidariedade em 2008.
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