Rodolfo Torres
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta quarta-feira (26) a criação do Dia Nacional do Evangélico, a ser comemorado em 30 de novembro de cada ano. A proposta não determina que a data seja feriado, caminho já adotado pelo Amapá e pelo Distrito Federal em suas respectivas legislações.
Aprovada em caráter terminativo (sem a necessidade de ir a plenário), a proposta seguirá para a análise do Senado. De autoria do deputado Cleber Verde (PRB-MA), o Projeto de Lei 3541/08 destaca o substancial crescimento dos evangélicos no país.
“De acordo com pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os evangélicos representam hoje 20,3% da população brasileira. Esse percentual corresponde a mais de 34 milhões de pessoas”, argumenta o parlamentar maranhense.
“Ao contrário do que acontece com os católicos brasileiros, cuja maior parte nasce dentro da religião mas na maioria dos casos não a segue completamente, os evangélicos levam a prática da fé a sério. Para começar, muitos evangélicos são convertidos – ou seja, escolheram aderir a uma religião por conta própria. Por isso, tendem a se tornar militantes da causa, envolvendo-se nos cultos e nas atividades comunitárias desenvolvidas em torno dos templos que freqüentam”, justifica o deputado no projeto.
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Acordo Brasil-Vaticano
Pronto para ser analisado no plenário da Câmara, um acordo entre Brasil e Vaticano encontra resistência de deputados evangélicos, que veem a concessão de privilégios do governo brasileiro à Santa Sé e articulam mudanças na matéria.
Para o deputado João Campos (PSDB-GO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, o 11º artigo do acordo é uma forma de privilegiar a Igreja Católica na disseminação de conteúdo religioso a estudantes. Outro artigo, o 18, representa para o tucano a exclusão do Congresso de qualquer posicionamento sobre alterações futuras nas relações entre Brasil e Vaticano. (leia mais)
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