A deputada federal Bia Kicis foi destituída da presidência do diretório do PSL do Distrito Federal. O movimento acontece em meio à disputa interna do partido entre deputados ligados ao presidente Jair Bolsonaro e congressistas ligados ao presidente da sigla, Luciano Bivar.
Aliados de Bivar afirmam que o nome mais cotado para substituir a deputada é o secretário de Segurança Pública do governador Ibaneis Rocha (MDB-DF), Anderson Torres.
Em seu primeiro mandato político, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) é uma das congressistas mais próximas do presidente Jair Bolsonaro. Tem livre trânsito nos palácios do Planalto e da Alvorada.
Ex-procuradora do Distrito Federal e ativista de direita nas redes sociais, foi ela quem apresentou a Bolsonaro o economista Paulo Guedes, hoje o superministro da Economia. E foi Guedes quem convenceu Bolsonaro, até então um radical opositor da reforma da Previdência, a abraçar a proposta como boia de salvação do país.
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A ação dos bivaristas não deve se limitar a Bia Kicis, o grupo pró-presidente do PSL também age para expulsar os presidentes do partido no Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro, e em São Paulo, Eduardo Bolsonaro, ambos filhos do presidente da República.
Eduardo também vive uma guerra para liderar a legenda na Câmara dos Deputados. O terceiro filho do presidente e delegado Waldir (GO) travam disputa de lista de assinaturas para saber quem fica com o cargo e a situação está indefinida.
No domingo (14), Waldir cobrou apuração e mais transparência dos diretórios do PSL nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Norte, cujo vice-presidente é o deputado general Girão, aliado de Bolsonaro.
O pedido foi uma reação a carta pedindo auditoria externa do PSL nacional a Luciano Bivar. O documento foi assinado por 21 congressistas e o presidente Bolsonaro.
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