O ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se filiou ao Podemos no começo deste mês, mas optou pela descrição. Janot manteve o domicílio eleitoral no Distrito Federal e, se desejar, poderá disputar as eleições em outubro.
A filiação ocorreu no dia 1º de abril, um dia após o ex-juiz Sergio Moro deixar a legenda de surpresa e ir para o União Brasil. Segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metropóles, a filiação foi articulada pelo senador Alvaro Dias (Podemos-PR). Janot ainda não bateu o martelo se irá concorrer às eleições, mas o senador incentiva que o ex-PGR dispute o pleito para deputado federal.
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Nessa terça-feira (12), o Tribunal de Contas da União (TCU) responsabilizou Rodrigo Janot e o ex-procurador e chefe da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol (Podemos), por prejuízos de R$ 2,2 milhões aos cofres públicos.
O tribunal entendeu que o pagamento de diárias e passagens aos procuradores da força tarefa não foi o método de menor custo possível ao erário e apontou que outras opções não foram consideradas pelos responsáveis.
Tentativa de assassinato de Gilmar Mendes
Rodrigo janot chefiou a Procuradoria-Geral da República (PGR) entre 2013 e 2017, auge das investigações da Lava Jato. Em 2019, publicou o livro de memórias “Nada Menos que Tudo”, onde afirmou que pensou em assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
Investigações apontaram que o procurador-geral não estava em Brasília no dia em que teria entrado com uma arma carregada no tribunal. Sobre o suposto acontecido, Gilmar Mendes afirmou ter “sentido pena” de Janot.
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