Ano novo, vida nova. Em Minas, iniciamos nova etapa que marca o fim de um ciclo governamental inovador e rico, inaugurado em 2003 com a vitória de Aécio Neves e liderado pelo PSDB, e o início do período sob a liderança do PT após a vitória de Fernando Pimentel. A política mineira é conhecida e admirada como sendo diferenciada, cheia de sutilezas e possuidora de estilo refinado. Não foi à toa que Tancredo Neves disse certa vez: “Em Minas quem briga são as ideias, não as pessoas”. Torço para que Fernando Pimentel – de quem me aproximei em 2008, na campanha de Marcio Lacerda – faça um bom governo. Tenho proximidade pessoal com muitos integrantes do novo governo. Em vários momentos, minha vida pessoal ou pública cruzou com as de Helvécio, Fausto, José Afonso, Bernardo, Ângelo Oswaldo, Crocco, entre outros. A todos, o sincero desejo de que façam um bom trabalho.
Os últimos 12 anos ficarão para a história como virtuoso período da administração pública mineira. O Brasil inteiro aprendeu a ter Minas como referência e o reconhecimento de organismos internacionais (Banco Mundial, Unesco, OMS, OPAS, FMI) foi pleno. É por isso que inúmeras visitas de novos governos de outros estados têm ocorrido e nossos quadros técnicos recebem convites de todo o Brasil para integrarem as novas equipes. Para ficar em único exemplo, nos visitou o governador Flávio Dino (PCdoB-MA), que ficou impressionado com o êxito da PPP pioneiramente introduzida no setor penitenciário e a metodologia de planejamento baseada em metas e resultados.
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Esse reconhecimento nacional e internacional não caiu com a chuva ou veio com o vento, é fruto de trabalho, imaginação, competência, seriedade, equipe e da liderança forte de Aécio Neves.
Marcas como Saúde em Casa, Prohosp, Rede de Urgência e Emergência, Farmácia de Minas, Viva Vida, Proacesso, MinasComunica, Circuito Cultural da Praça da Liberdade, Expominas, Linha Verde, Aeroporto Regional da Zona da Mata, Hospital de Uberlândia, recuperação das estâncias hidrominerais, entre tantas conquistas, somadas aos recordes nas áreas de saneamento e energia, e à marca-síntese – levar as crianças mineiras ao primeiro lugar nacional na avaliação do próprio Ministério da Educação sobre a qualidade do Ensino Fundamental – serão definitivamente incorporadas ao patrimônio da história da administração pública mineira como eficazes instrumentos na melhoria da qualidade de vida da população.
Infelizmente não se pode dizer o mesmo da ação do governo federal do PT em Minas. Faltaram marcas, sobraram passivos. Sonhos inconclusos como o Metrô de BH, a modernização do Anel Rodoviário e o Rodoanel, a duplicação da 381, a planta de acrílico de Ibirité, a segunda unidade da Fiat em Betim, o novo Marco da Produção Mineral com a correção dos royalties do minério são lembranças negativas que ficarão dos últimos 12 anos.
Voltarei ao assunto. Por enquanto, fica o desejo de boa sorte a Fernando Pimentel e sua equipe.
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