Dois partidos apresentaram, nesta quinta-feira (14), pedidos para quebrar o sigilo da ida dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura ao Palácio do Planalto. Os dois são suspeitos de comandarem um gabinete paralelo dentro do Ministério da Educação (MEC), cobrando propina de prefeitos para liberarem verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
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O PSB entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando uma medida cautelar para que Bolsonaro “se abstenha de mobilizar a norma excepcional de sigilo para proteção estratégica eleitoreira, de campanha ou que não evidencia qualquer interesse público”.
Já o PDT enviou uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) para quebrar o sigilo. “Urge rememorar ao presidente da República que sua agenda é pública, na medida em que exerce labor destinado à consecução das diretrizes traçadas pela Constituição, que foi batizada sob forte influência dos ares democráticos”, alegou o partido.
Confira a íntegra do pedido do PDT:
O sigilo dos encontros foi determinado sob a justificativa de que a divulgação dessa informação poderia colocar em risco a vida do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus familiares. Segundo informações do jornal O Globo, os pastores lobistas se encontraram com o presidente ao menos quatro vezes.
O escândalo no MEC surgiu após denúncias apontarem a existência de um gabinete paralelo no ministério e conversas gravadas do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, em que dizia privilegiar pastores na distribuição de verbas. Ribeiro foi exonerado no final de março.
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