O Brasil ganhou novamente uma chance. O país do futuro lembrou-se que pode ter um amanhã melhor. Não seria dividindo um povo, armando-o contra si mesmo, abandonando-o com fome nas ruas e praças que olharíamos para frente com esperança. Quis a maioria que tivéssemos outro rumo. Oxalá!
Para o país que se avizinha em janeiro, tomo a liberdade de fazer um pedido ao presidente Lula. É um pedido que lhe tomará 30 minutos semanais, simples, uma cara espremida na agenda, mas que sei será valiosa.
Eu peço ao presidente Lula que toda semana converse com um educador brasileiro, principalmente que o ouça. Que ouça um professor, uma cozinheira, um servente, um bedel – como se dizia antigamente –, um diretor. Um educador por semana serão 200 profissionais em um mandato, é bastante conversa.
É preciso sensibilizar todos para a importância da educação. Nos quatro anos que terminarão em dezembro próximo a educação não terá sido esquecida devido ao exército de profissionais engajados, aos secretários de Educação de estados e municípios, aos movimentos da sociedade que cobram e propõem alternativas e soluções. Mas o governo federal fez muita falta.
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O presidente da república precisa se tornar, senão o maior educador do Brasil, seu primeiro interlocutor. Precisa ser o operário que a cada dia desmontará as barreiras que impedem o Brasil de ter crianças bem educadas, bem alimentadas e sadias nas escolas. Ouvindo quem labuta diariamente com as dificuldades da educação, terá sensibilidade e ajudará a nação a realizar a revolução que precisamos e esperamos no aprendizado de nossas crianças e jovens.
Fica aqui meu pedido, presidente Lula. O Brasil real quer de volta um presidente que trabalhe pelo seu povo.
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