O presidente Jair Bolsonaro ironizou o que chamou de “alta cúpula do poder em Brasília” pelo uso contínuo de máscaras faciais e medidas para impedir a propagação da covid-19. Em live nesta quinta-feira (24), ele afirmou que apesar dos cuidados, as autoridades contraíram o vírus.
“A alta cúpula do poder em Brasília, alguns do Executivo, do Judiciário bastante, do Legislativo também, com máscara 24 horas por dia, dormir com máscara, cumprimento assim ó [mostrando o cotovelo], pegaram vírus agora”, ironizou. “Não adianta, vai acabar pegando. E ficando em casa não resolve nada, porque um você vai ter que sair da toca, né, vai ter que sair de casa e vai acabar pegando o vírus.”
Desde a posse de Luiz Fux na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), a covid-19 já acometeu o próprio Fux, além dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luiz Felipe Salomão e Antônio Saldanha Palheiro; a presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi; o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o procurador-geral da República, Augusto Aras, o ministro do turismo, Marcelo Álvaro Antônio, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Benedito Gonçalves e a ministra do STF, Cármem Lúcia.
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Bolsonaro voltou a fazer referência à hidroxicloroquina, medicamento sem eficácia comprovada no tratamento da covid-19 e também citou a vitamina D, mesmo sem nenhum embasamento científico. “Agora, como enfrentar o vírus? Com vitamina D”, disse ele.
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Nos governos militares tão elogiados pelo bolsonaro, seria impensável qualquer general bater uma continência submissa para um mero capitão. Aliás, depois de ser convidado a sair do exército, bozo era proibido de entrar nos quarteis.
Naquele tempo nem gente qualificada como Jarbas Passarinho ou Mário Andreazza, ganharam chances de serem candidatos à presidência porque eram ‘apenas’ coronéis. (Nunca subiram ao generalato porque quando coronéis foram convocados a servirem como ministros).
Se ainda se estudasse Educação Moral e Cívica e OSPB (Organização Social e Política do Brasil) nas escolas, nós não leríamos essa postagem de quem não tem a mínima noção de cidadania.
Acontece que tirei nota dez para essas matéria que tive durante dois semestres na UF! Aliás, se não me engano, naquele tempo se chamava Estudo de Problemas Brasileiros.