O novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, que chegou ao cargo alardeando que o governo Bolsonaro prepara a privatização da Petrobras, deve prestar esclarecimentos à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. Lá, o chefe da pasta deve falar sobre os planos de privatização da empresa pública e sobre o aumento nos preços dos combustíveis. A comissão aprovou o convite para o dia 22 de junho.
“Meu 1º ato como ministro de Minas e Energia será solicitar ao ministro Paulo Guedes, o presidente do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), que leve ao conselho a inclusão da PPSA no PND (Programa Nacional de Desestatização)”, disse Sachsida em coletiva no último dia 11 de maio.
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O novo chefe da pasta anunciou que irá pedir estudos sobre a desestatização da Petrobras e a inclusão do Pré-Sal Petróleo (PPSA) no programa de privatizações do governo. Apesar de ter prometido uma economia em linhas mais liberais, a gestão Bolsonaro pouco avançou nas privatizações. Bolsonaro, inclusive, mesmo defendendo a privatização, chegou a afirmar que a empresa deveria ter uma “função social”.
O deputado Elias Vaz (PSB-GO) é o autor do requerimento na Comissão de Minas e Energia, que concordou em mudar para convite a convocação inicial. Parlamentares do governo concordaram com a ida do ministro. Já o requerimento da Comissão de Fiscalização Financeira é de autoria dos deputados Ivan Valente (PSOL-SP) e Samia Bomfim (PSOL-SP).
Os dois deputados pedem esclarecimentos sobre a construção de gasodutos de R$ 100 bilhões, que beneficiariam o empresário Carlos Suarez, ex-sócio da OAS. O presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, também foi convidado.
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