Pelo menos 23 governadores vão adotar a partir desta terça-feira (9) ações unificadas de isolamento social e outras medidas de combate à disseminação do coronavírus. O governador Wellington Dias (PT-PI), que coordena o diálogo entre os chefes de Executivo estaduais e o Ministério da Saúde, disse ao Congresso em Foco que a ideia é que a mobilização dure até o dia 14 de março, domingo da próxima semana.
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Até o momento de fechamento deste texto os únicos governadores que não assinaram foram Antonio Denarium (PSL-RR), Marcos Rocha (PSL-RO), Gladson Camelli (PP-AC) e Mauro Carlesse (DEM-TO).
“Já com 23 Estados favoráveis, mas consulta vai até meio dia”, disse Wellington Dias.
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“Até meio dia [desta segunda-feira, 8] o CONASS após consulta, com base nas várias medidas que estados adotaram, devem apresentar eixos com mais recomendações científicas e mais possibilidade de execução e maior aceitação pelos estados. De terça, para quem não estiver adotando, até domingo, dia 14”.
Com o agravamento dos casos de coronavírus, diversos estados têm adotado medidas de restrição de movimento, como o fechamento de atividades não essenciais ou a diminuição do horário de funcionamento.
A ação dos governadores acontece uma semana depois de o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) cobrar do governo federal diretrizes claras para o enfrentamento à pandemia, algo que durante toda a crise da covid ainda não aconteceu.
Entre as medidas defendidas pelo Conass estava o fechamento de serviços não essenciais em todo o país das 20h às 6h. Perguntado pelo Congresso em Foco sobre se os estados vão adotar essa iniciativa, Wellington Dias disse que o objetivo é chegar a um consenso para que os maior número de governadores sigam a ideia. “Vamos adotar medidas mais restritivas a partir de determinada hora da noite e de segunda a sexta e no final de semana. Vamos pactuar agora, mas a regra é respeitar situações especias que possam ser mais amplas”.
O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, vai se reunir com governadores nesta segunda-feira (8) no Rio de Janeiro (RJ) para tratar da negociação de aquisição de mais vacinas contra a covid-19.
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