O Ministério da Saúde afirmou nesta quinta-feira (7) que o país chegou a marca de 200 mil mortos por covid-19. Em nota (veja íntegra abaixo), a pasta afirmou que “não é um momento só de pesar. É também momento de reflexão e de unir forças, para que todos os dias possamos trabalhar empenhados na solução dessa pandemia”.
Dados da pasta mostram que hoje o país registra 200.498 óbitos, sendo 1.524 apenas nas últimas 24 horas. Os casos confirmados chegam a 7.961.673.
Mais cedo, o ministro Eduardo Pazuello afirmou que o governo federal vai comprar 100 milhões de doses da vacina produzida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com o laboratório chinês Sinovac Life Science.
“Estamos fechando contrato com aquisição que vai a 100 milhões de dose, que é o máximo que se consegue produzir. Tínhamos o memorando de entendimento assinado desde outubro, setembro, nos comprometendo com a aquisição”, declarou o general em entrevista coletiva convocada pelo Ministério da Saúde.
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Essa semana o Amazonas entrou na fase roxa da pandemia, ainda mais grave que a vermelha implementada em outros locais do país. O estado tem mais de mil pessoas internadas com covid-19. Até segunda-feira (4), havia mais de 200 mil casos confirmados de coronavírus e mais de 5,3 mil óbitos em decorrência da doença.
Já a prefeitura de Belo Horizonte (MG) anunciou hoje que apenas os serviços essenciais poderão funcionar na cidade a partir da semana que vem. Um decreto será publicado nesta sexta-feira (8), com os detalhes sobre o fechamento do comércio na cidade.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, emitiu uma nota manifestando pesar pelas mais de 200 mil mortes registradas no Brasil. “Em nome do Poder Judiciário brasileiro, me solidarizo com as famílias e amigos das vítimas desta pandemia que assola o país e o mundo”, disse.
“O Supremo Tribunal Federal e o Conselho Nacional de Justiça continuarão, como vêm fazendo desde o início da pandemia, atuando para ajudar a sociedade brasileira a mitigar danos e impactos desta tragédia humanitária”, concluiu.
Pelas redes sociais, políticos lamentaram a marca de 200 mil mortes e criticaram o governo federal na condução da pandemia.
Que a vacina e uma condução seria e responsável, como o governador @jdoriajr vem fazendo, evitem a morte de mais brasileiros.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) January 7, 2021
200 mil mortes por covid no Brasil, muitas das quais poderiam ter sido evitadas. Meus sentimentos a quem enfrenta o luto da perda de pessoas queridas para essa terrível doença. Meu total repúdio ao irresponsável presidente da República que despreza a vida dos brasileiros.
— Alessandro Molon 🇧🇷 (@alessandromolon) January 7, 2021
No momento em eram anunciadas as 200 mil mortes, Pazuello estava atacando jornalistas por ser chamado de fracassado. Fracassado é pouco, ministro. Vocês são CRIMINOSOS. pic.twitter.com/5klGOxTk5l
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) January 7, 2021
Atingimos agora a triste marca de 200 mil óbitos.
O Ministério da Saúde ocupado por militares deixou perder a validade dos testes ,foi incapaz de comprar várias vacinas e até seringas.
Lembrando q tentou ocultar dados da pandemia.
Sua marca? A incompetência e falta de empatia
— Joice Hasselmann (@joicehasselmann) January 7, 2021
O Brasil superou a triste marca de 200 mil mortes por covid-19. Nosso país se aproxima dos 8 milhões de infectados, enquanto Bolsonaro continua minimizando o vírus, disseminando informações falsas e causando terror ao nosso povo. Irresponsabilidade criminosa de um genocida!
— Ciro Gomes (@cirogomes) January 7, 2021
O Brasil chegou a 200 mil mortos por Covid-19. Sem vacina, sem plano, sem ministro da Saúde da área. Os “erros” eram completamente evitáveis. Não é acidente. É responsabilidade direta desse criminoso, delinquente e negacionista chamado Bolsonaro.
— Fernanda Melchionna (@fernandapsol) January 7, 2021
Leia a nota do Ministério da Saúde na íntegra:
Nesta quinta-feira, 7 de janeiro, infelizmente o Brasil chegou ao triste número de 200 mil vidas perdidas – brasileiras e brasileiros que tiveram os sonhos e projetos interrompidos pelo coronavírus. Em nome do Presidente da República, Jair Bolsonaro, do Ministério da Saúde e de todo o Governo Federal, queremos nos solidarizar com cada família que perdeu entes queridos.
Para nós, servidores do Ministério da Saúde, não é um momento só de pesar. É também momento de reflexão e de unir forças, para que todos os dias possamos trabalhar empenhados na solução dessa pandemia.
O Ministério da Saúde está trabalhando incansavelmente, acompanhando pesquisas científicas e reforçando diálogos entre o Brasil e outros países para garantir vacinas seguras e eficazes à população.
É importante ressaltar que é a força de cada um dos profissionais de saúde – como médicos, enfermeiros, cuidadores, técnicos e demais profissionais – que fazem o Sistema Único de Saúde (SUS) funcionar. Pelo empenho desses profissionais e pelo sacerdócio a que se submetem diariamente no trabalho de salvar vidas, o Ministério da Saúde faz aqui o seu mais elevado agradecimento e reconhecimento, pois foram eles que já salvaram mais de 7 milhões de vidas no Brasil, hoje recuperadas e de volta aos seus lares e às rotinas de trabalho.
Com a união de todos os setores, como empresas aéreas, forças armadas, empresas do setor privado, público, e de todo o Governo Federal, bem como de voluntários que se colocam todos os dias disponíveis para continuar a salvar mais vidas, o Ministério da Saúde prepara o lançamento da maior campanha de vacinação para combate ao coronavírus, a fim de evitar a perda de mais vidas.
Brasil imunizado. Somos uma nação!
Ministério da Saúde
Governo Federal
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