O Congresso em Foco encerrou 2020 com 610 mil seguidores nas redes sociais e uma audiência acumulada de 20,6 milhões de usuários únicos. O número de usuários representa um aumento de 66,6% em relação a 2019, segundo o Google Analytics.
Nossa homepage e a interface de votação do Prêmio Congresso em Foco foram as duas páginas de maior acesso.
Criado para valorizar o Poder Legislativo e a democracia constitucional, o prêmio foi realizado pela primeira vez sem o evento presencial, e o resultado superou as expectativas. Ele alcançou mais de 12 milhões de pessoas por meio dos conteúdos acessados neste site, em outros veículos e durante a transmissão on line.
Veja mais sobre o assunto no vídeo a seguir:
Ganhamos musculatura também nas redes sociais. Iniciamos 2021 com 610 mil seguidores, assim distribuídos em nossos canais no Twitter, Instagram, Facebook, YouTube e Linkedin:
A reportagem mais visitada de 2020 mostrou a projeção de pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, de que a pandemia de covid-19 poderia causar acima de 478 mil mortes no Brasil. A matéria teve mais de 830 mil visualizações.
Gráfico com as estatísticas de 2020, comparadas com as do ano anterior (enviado em anexo)
Botamos as mãos no estudo quase duas semanas antes de levá-lo ao ar. Num primeiro momento, decidimos não publicar. Tratava-se, afinal, de trabalho preliminar que, temíamos, poderia fomentar preocupações exageradas, ou mesmo o pânico, e de alguma forma contribuir para pressionar os serviços de saúde, agravando uma situação sanitária que se avizinhava delicada. Aplicamos um lema que outras vezes nos levou a retardar ou mesmo descartar a publicação de matérias: nenhuma manchete se justifica se sabemos de antemão que ela poderá causar danos contra pessoas inocentes.
(Um breve parênteses: pela mesma razão decidimos não submeter nossos jornalistas às humilhações e ao despreparo de Jair Bolsonaro, “mito” que conhecemos de longa data, antecipando-se aos demais veículos na decisão de abandonar o vexatório cercadinho do Alvorada)
Só resolvemos publicar o estudo de Oxford depois que o presidente Jair Bolsonaro lançou campanha na televisão para estimular a população a manter suas rotinas normais, na contramão das medidas de isolamento social preconizadas pela OMS e adotadas por quase todos os países. A campanha foi suspensa pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso, que a classificou como genocida. O resto da história, que permanece atualíssima, você pode entrar lá na reportagem para ler.
Para monitorar a pandemia, um dos assuntos que tiveram maior leitura no site no ano passado, criamos um painel atualizado em tempo real, com três bases de dados distintas: informações dos casos e óbitos enviados pelos estados e municípios; as estatísticas do Ministério da Saúde; e os dados reunidos pela universidade Johns Hopkins, com os números oficiais país por país. No painel, você consegue verificar a qualquer momento a situação em cada um dos municípios brasileiros.
Mudou tudo com a pandemia. Alteramos radicalmente a forma de trabalhar. Em 12 de março, entramos em regime de teletrabalho e desde então as atividades presenciais passaram a se restringir às absolutamente indispensáveis. Entre elas, saídas para registrar a movimentação em Brasília de bolsonaristas que pregavam a intervenção militar. As manifestações públicas pelo fechamento do Congresso Nacional e do Supremo, frequentemente com a participação de Bolsonaro, foram assunto ao qual demos grande destaque e contribuíram para o salto de audiência que tivemos naquele tenso mês de março.
Também em 2020, criamos o Radar do Congresso, base que reúne diversas informações fundamentais sobre os parlamentares federais; lançamos produtos destinados a assinantes, atualmente com preços promocionais; avançamos no campo das pesquisas, com o Painel do Poder; lançamos nosso podcast; e duplicamos a equipe fixa, que ganhou expertise em áreas como jornalismo de dados, programação, marketing, design e inteligência de negócios. O reforço mais recente é a jornalista Amanda Audi, que nesta semana assumiu o cargo de diretora-executiva.
Foi bom ver recompensado o esforço após um ano tão complicado. Que estejamos juntos nos próximos, unidos no desejo de saúde, democracia e bom jornalismo!
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