O Ministério da Economia enviou ofício ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Advocacia da Concorrência e da Competitividade, solicitando informações sobre o “monitoramento de preços de produtos básicos”.
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O envio do documento ocorreu depois que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, questionou o aumento dos preços dos produtos da cesta básica a representantes de supermercados e produtores de alimentos.
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A Senacon informou na última quarta-feira (9) que os supermercados terão cinco dias para explicar o aumento do preço do arroz em 19,2%, além de outros alimentos. A alta do preço do arroz tem sido foco de preocupação do governo, que, nesta semana, por meio da Câmara de Comércio Exterior (Camex), zerou a alíquota do imposto sobre importação do produto até o final do ano.
Em sua live de quinta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro disse que foi consultado pelo ministro da Justiça, André Mendonça, sobre a manifestação da Senacon. Mas ressaltou que o governo não vai tabelar o preço do arroz, preocupação do ministro da Economia, Paulo Guedes. “Ninguém quer tabelar nada, interferir em nada, isso não existe. A gente sabe que, uma vez interferindo, tabelando, isso desaparece da prateleira e depois a mercadoria aparece no câmbio negro muito mais cara”, disse o presidente.
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