Uma proposta incluída pelos senadores no projeto de lei que amplia o alcance do auxílio emergencial de R$ 600 para os trabalhadores é considerada inviável pela equipe econômica do governo federal. Em nota técnica, o Ministério da Economia diz que não há recursos para pagar o benefício criado pelo Senado que prevê o pagamento de três salários mínimos (total de R$ 3.135) mensais a trabalhadores com carteira assinada enquanto durar o estado de calamidade. Em contrapartida, o empregador não poderá demitir esses funcionários por 12 meses após o fim do pagamento do chamado auxílio emprego.
A proposta está na pauta do plenário da Câmara desta quinta-feira (16) e estende o benefício de R$ 600 a trabalhadores informais e intermitentes, previsto em lei recém-sancionada, para outras categorias profissionais.
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“Esta proposta apresenta redundância, maior custo e trará dificuldades operacionais e atraso no pagamento do Bem [Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda]. Não há fonte de recursos indicada, o dispositivo é absolutamente genérico e mesmo adotando premissas conservadoras, a estimativa de custo para quatro meses é de R$ 114 bilhões”, diz o texto, assinado pelo secretário do Trabalho, Bruno Dalcolmo. Para a equipe econômica, a criação desse auxílio emprego não se justifica também por causa da medida provisória que permite a suspensão de contrato de trabalho e a redução de salário e jornada.
Pelo texto em análise, terão direito aos três salários mínimos mensais todos os trabalhadores formais do setor privado, inclusive domésticos, pelo período de quatro meses. O projeto enviado pelos senadores não aponta fonte de receita para a medida. O Ministério da Economia estima que 33,6 milhões de trabalhadores brasileiros estariam aptos a receber os três salários mínimos mensais bancados pelo governo federal.
O ministério também analisou outros dois pontos centrais do projeto que deve ser votado amanhã pelos deputados: a ampliação do auxílio emergencial e a alteração do critério do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Pelas contas do ministério, essas duas ações deverão custar R$ 30 bilhões aos cofres da União.
O auxílio emergencial inclui uma série de categorias de trabalhadores informais como beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600,00. Libera o benefício para agricultores familiares e pescadores artesanais que venham a cumprir demais requisitos, sem permitir acumulação com o seguro defeso.
Amplia a família monoparental, passando a considerar que pais (não apenas as mães) também passarão a ter direito a cota dupla (R$ 1.200,00). Permite ainda que a mãe trabalhadora informal menor de 18 anos possa receber o auxílio.
Os senadores retiraram a trava de renda de R$ 28.559,70 em 2018. Mas estabelece que aqueles que tiverem rendimento superior a esse limite em 2020 e receberem o auxílio deverão devolver seu valor na Declaração de Imposto de Renda de 2021. O impacto estimado para essas alterações é em torno de R$ 10 bilhões.
Já a mudança do critério do BPC deve custar R$ 20 bilhões, pelos cálculos do governo. O Senado reinstituiu o critério de renda familiar per capita de meio salário mínimo para concessão do BPC. “O impacto estimado dessas alterações é de R$ 20 bilhões anuais. Trata-se de despesa continuada, cujo valor tende a se elevar no tempo, e não medida emergencial para enfrentamento da crise atual”, rebate o ministério.
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OS QUE SE CONTENTAVAM COM TRAPO VERMELHO, PÃO COM MORTADELA, CACHAÇA E 35 REAIS AGORA ESTÃO NAS FILAS POR 600, 1200 E 1800 REAIS.
E OS QUE NÃO SE CONTENTARAM EM ROUBAR BILHÕES, COM MUITA PARTE NÃO RESSARCIDA, QUE ROUBAR MAIS.
JOIO E TRIGO SEPARADOS, FOGO NAS ERVAS DANINHAS.
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POVO NAS RUAS PARA EXIGIR O FECHAMENTO DO CONGRESSO E DO STF.
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tem tanta coisa que pode ser feita para arrecadar, diminuir a margem de lucros dos bancos com juros abusivos,cobrar sonegação fiscal de empresas falcatruas ,empresas que não recolhe contribuição trabalhista tipo o veio da havan, obras inacabadas em fim só falta interesse em fazer as coisas certas não penalizar empregados e patrões que são quem realmente leva o país nas costas produzindo e consumindo ao invés de fazer igual esses investidores que não trabalham só ficam explorando a bolsa de valor como se fosse um cassino
Faltou falar em reduzir o custo da máquina estatal.
falei obras inacabadas super faturadas tudo pelos estados e o
setor privados financiador de campanhas politica em fim tem de tudo concorda? ou só o estado faz coisa errada?
A Uniao tem dinheiro sim, e só usar os títulos públicos e privados para socorrer a população, estado e municípios. Não tá dando nada, tá devolvendo os impostos da sociedade.
Só imprimir dinheiro que resolve o problema.
Você deveria ser o ministro da fazenda.
E agora José, porque prometem e depois não cumprem, por isso que tudo tem que ser decido em um coletivo, não fazer algo que criticava que é o populismo, e vejo que o Congresso esta também na onda já que esse salário foi oferecido por eles, então que abaixem os seus pra pagarem esses trabalhadores, não ficar jogando tudo pro governo que depende de tributos pra sobreviver e esta tudo sem arrecadação total de Impostos. https://media3.giphy.com/media/Av21BuDDNTGRKNOt6N/giphy.gif