O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que jovens homossexuais são consequência de “famílias desajustadas”. A declaração foi dada em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.
“Acho que o adolescente que muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo (sic) tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe. Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato e caminhar por aí”, disse.
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Na mesma entrevista, o ministro criticou a educação sexual em escolas, afirmando que “é importante falar sobre como prevenir uma gravidez, mas não incentivar discussões de gênero”.
“Na educação básica, o Enem tem sido um balizador dos conteúdos que a gente requer, porque senão começa a falar lá de ideologia, sabe tudo sobre sexo, como colocar uma camisinha, tirar uma camisinha, sabe tudo. Fica gastando tempo com assuntos que são laterais. As crianças têm de aprender outras coisas”, afirmou.
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Educação na pandemia
Em outro trecho da entrevista, Milton Ribeiro eximiu o MEC de responsabilidades sobre a garantia de acesso à internet para que os alunos possam acompanhar as aulas remotas durante o período de pandemia.
“Esse problema só foi evidenciado pela pandemia, não foi causado pela pandemia. Mas hoje, se você entrar numa escola, mesmo na pública, é um número muito pequeno que não tem o seu celular. É o Estado e o município que têm de cuidar disso aí. Nós não temos recurso para atender. Esse não é um problema do MEC, é um problema do Brasil. Não tem como, vai fazer o quê? É a iniciativa de cada um, de cada escola. Não foi um problema criado por nós. A sociedade brasileira é desigual e não é agora que a gente, por meio do MEC, que vamos conseguir deixar todos iguais”, disse.
Ele afirmou também que não é responsabilidade do Ministério organizar o retorno às aulas presenciais.
“Não temos o poder de determinar. Por mim, voltava na semana passada, uma vez que já superamos alguns itens, saímos da crista da onda e temos de voltar. Mas essa volta deverá ser de acordo com os critérios de biossegurança”, disse.
Reunião com deputada
O ministro relatou ainda ter sofrido cobranças de Jair Bolsonaro e da “mídia conservadora” por ter recebido em seu gabinete deputados mais progressistas, entre eles Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES).
“Ele [Bolsonaro] queria entender porque a Tabata publicou uma foto. Eu falei ao presidente que recebi a comissão. É diferente isso. A mídia conservadora estranhou o fato de tê-los recebido, mas eu não vou mudar”, contou.
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Besteira. Isso só aumenta a discriminação, tenho amigos gays de excelentes famílias.
Eu só sei que antigamente não existia cartilha e muito menos os professores tratavam de qualquer assunto relacionado à sexualidade; no máximo eles abordavam tecnicamente sobre os órgãos reprodutores e gestação. Sacanagem aprendia-se era mesmo com a molecada; existia até mesmo uma musa: Palmita De La Mano!
Não sei se é falta de conhecimento ou desonestidade intelectual… Queria ver os malabarismos dele para explicar casos de irmãos criados na mesma família em que uns são heterossexuais e outros homossexuais.
Não se poderia esperar outra coisa de um ministro de um governo caracterizado pela boçalidade.
Todo e qualquer pobre hoje em dia tem celular. Quem não tem capacidade de prover o ensino à distância é o Estado. Quando eu digo o Estado, são os três níveis de Estado. Federal, estadual e municipal. Coitado de quem precisa dos serviços públicos para se educar. Qualidade de Índia com impostos de Bélgica.
Pobre ministro, tão carente de recursos intelectuais, de conhecimento, de vivência e convivência social. Pobre o país que tem um ministro da educação tão desconectado das carências do ensino público.
Pior que o cara falar este sem fim de bobagens, é ocupar o posto máximo de um dos ministérios mais importantes para o país! E ainda buscar, como faz o chefe, eximir-se de responsabilidades!
Que tipo de embasamento um cara desses usa para alegar tais coisas? Eu juro como eu queria entender…devem ter lido os livros do Olavo de Carvalho, só pode. Porque eu me recuso a crer que o cristianismo prega esse tipo de boçalidade…
Mais um desses hipócritas que se chamam cristãos mas nunca praticam o cristanismo. São intolerantes, não têm amor ao próximo e se acham mais que os outros. E esse cara ainda é pastor!