Para a senadora, o processo é um “golpe parlamentar”. De acordo com Grazziotin, o fato de o processo respeitar os prazos e o rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não impede que seja um “golpe”. Para ela, “só a forma não basta, é necessário que o conteúdo da sentença seja justo”. A senadora ainda pediu para que os senadores “deixassem a hipocrisia de lado” na hora do voto e citou o processo de João Goulart para afirmar que história mostrará que os apoiadores do impeachment estão errados.
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Vanessa responde ao Inquérito 3368 por crimes eleitorais. Durante a corrida eleitoral para o Senado, em 2010, R$ 88 mil foram apreendidos em poder do presidente da Câmara Municipal de Amaturá (AM). Junto com o dinheiro, havia material de campanha de Vanessa. De acordo com o Ministério Público, há indícios de que a verba seria usada para compra de votos. A senadora afirma que o Ministério Público não imputou a autoria de qualquer delito a ela. “O MP recorreu da decisão do juiz eleitoral de enviar o processo ao STF, pois a simples apreensão de material em seu comitê é insuficiente para responsabilizá-la criminalmente”, disse a assessoria.
Leia a íntegra da resposta:
“É um inquérito que começou no TRE/AM e foi enviado ao STF unicamente pela mera citação do nome da senadora nos depoimentos das pessoas envolvidas no fato. O próprio Ministério Público já disse que em nenhum momento imputou a autoria de qualquer delito à senadora, e inclusive recorreu da decisão do juiz eleitoral de enviar o processo ao STF, pois a ‘a simples apreensão de material em seu comitê é insuficiente para responsabiliza-la criminalmente’. No entanto, a decisão foi mantida e o inquérito está atualmente com o ministro Marco Aurélio no STF.”
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