Dos 70 candidatos a governador nos dez maiores colégios eleitorais do Brasil, 23 têm patrimônio superior a R$ 1 milhão, segundo declarações fornecidas por eles à Justiça eleitoral. Juntos, eles possuem bens que somam R$ 181,5 milhões.
A apresentação da declaração de bens é um dos requisitos a serem cumpridos no pedido de registro de candidatura. Todos os candidatos são obrigados a declarar imóveis, veículos, investimentos e outros bens.
De todo esse patrimônio, mais de R$ 100 milhões (54%) estão concentrados no Ceará. Isso porque o senador Eunício Oliveira (PMDB), que quer ser governador, declarou ter R$ 99 milhões – a maior parte dos itens consiste em propriedades rurais.
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São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Ceará, Pará e Santa Catarina são os principais colégios eleitorais do país, com 108,5 milhões de eleitores de um total de 142,8 milhões.
Paulo Skaf (PMDB-SP), Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Laércio Benko (PHS-SP), André Alves (PHS-MG), Fernando Pimentel (PT-MG), Pimenta da Veiga (PSDB-MG), Paulo Souto (DEM-BA), Ana Amélia Lemos (PP-RS), Humberto Carvalho (PCB-RS), José Ivo Sartori (PMDB-RS), Tarso Genro (PT-RS), Beto Richa (PSDB-PR), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Ogier Buchi (PRP-PR), Roberto Requião (PMDB-PR), Tulio Bandeira (PTC-PR), Armando Monteiro (PTB-PE), Eliane Novais (PSB-CE), Helder Barbalho (PMDB-PA), Simão Jatene (PSDB-PA), Claudio Vignatti (PT-SC) e Raimundo Colombo (PSD-SC) são os outros 22 milionários.
Dos dez estados, o Rio de Janeiro é o único em que nenhum postulante ao cargo de governador declarou ter mais de R$ 1 milhão.
Veja quem são os candidatos aos governos dos dez principais colégios eleitorais e os respectivos bens, incluindo desde os mais ricos até aqueles que disseram não ter nenhum bem:
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Senador que disputa governo do Ceará possui R$ 99 milhões
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