“A reportagem do Correio Braziliense intitulada ‘Motorista é dono de refinaria’, publicada no sábado, dia 13 de fevereiro de 2016, abusa da imprecisão e da negligência na apuração dos fatos, agride a inteligência do leitor e violenta a honra, a imagem e o patrimônio de uma empresa com 61 anos de existência.
A Refinaria de Petróleos de Manguinhos é uma sociedade anônima de capital aberto, listada na Bolsa de Valores do Estado de São Paulo (Bovespa), com capital distribuído entre mais de 7 mil acionistas.
Mesmo assim, o Correio Braziliense optou por negligenciar essa informação e divulgar uma mentira: a de que o suposto motorista Ângelo Tadeu Lauria teria comprado a Refinaria de Manguinhos.
O surrealismo da notícia afronta o bom senso jornalístico e flerta com o dolo, potencializado no título ‘Motorista é dono de refinaria’, escolhido pela edição do jornal. Qual seria a verossimilhança de uma sociedade de capital aberto ser de apenas uma pessoa? E, além disso, o Sr. Ângelo Tadeu Lauria ou qualquer empresa ligada ao mesmo não detém qualquer tipo de ligação societária com a Refinaria de Manguinhos, quanto muito menos exerce o seu controle acionário.
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A reportagem também fere todos os princípios éticos do jornalismo ao não ouvir os representantes da refinaria, limitando-se à desculpa fácil de que ‘a direção de Manguinhos não prestou esclarecimentos à reportagem’. Ora, como a empresa poderia dar qualquer esclarecimento se sequer foi contatada?
A Refinaria de Manguinhos alerta ao público e a seus acionistas que tomará todas as medidas judiciais cabíveis pela preservação de sua imagem e seu patrimônio, injustificavelmente atacados pelo Correio Braziliense.”
Leia o que o Congresso em Foco publicou sobre o assunto:
Lava Jato: motorista é dono de refinaria de petróleo, diz testemunha
Lava Jato: advogado nega que dono de Manguinhos é motorista de seu cliente
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