Reforma trabalhista gera dúvidas e polêmicas de comunicação
Aprovada no Senado esta semana em meio a bate-bocas e protestos, a reforma trabalhista deixa um rastro de dúvidas sobre o que realmente muda nas relações entre patrões e empregados. Um dos temas mais polêmicos em tramitação no Congresso, a nova legislação divide opiniões e provoca debates acalorados.
O governo comemorou a aprovação e considera a proposta fundamental para “modernizar e flexibilizar” as relações trabalhistas. Quem é a favor da reforma argumenta a necessidade de mudar a legislação: a CLT, Consolidação das Leis do Trabalho, é de 1943.
Para o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, a reforma beneficia os maus empregadores e institucionaliza fraudes praticadas hoje. Ele critica também a falta de debate sobre o tema e diz que o Brasil “ainda tem uma cultura escravocrata”.
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Um dia após a aprovação no plenário do Senado, a reforma da legislação trabalhista já estava tomada por nova polêmica, com a resistência da Câmara a fazer mudanças prometidas pelo presidente Temer ao Senado.
Temas controversos e altamente polêmicos exigem muito debate e comunicação clara para evitar a eclosão de novos conflitos. Cercadas por narrativas antagônicas, as novas regras das relações entre patrões e empregados despertam dúvidas e ampliam temores de ambos os lados.
Para os críticos, a reforma precariza as condições de trabalho e não vai gerar novas vagas. Para os defensores, as mudanças vão incentivar a criação de empregos.
No campo da comunicação, o debate polarizado e conflituoso que vivenciamos no Brasil mostra o acerto de Dominique Wolton, influente pesquisador do tema.
Em seu best-seller “Informar não é comunicar”, ele lembra que o século XX foi marcado pela vitória da informação e da tecnologia, graças ao fenômeno da comunicação ao alcance de todos.
O século XXI será da convivência no sentido da “geração de condições para a coabitação possível entre pontos de vista diferentes, num mundo cada vez menor onde os indivíduos sabem tudo e do qual não se pode escapar”.
Ele ensina que a revolução deste século não é a da informação, mas a da comunicação. “Não é a da mensagem, mas a da relação”, avalia, mostrando a importância de atores sociais saberem comunicar de forma eficiente e clara. Se no passado comunicar era transmitir, no presente é saber negociar.
Quanto valem os posts mais caros das celebridades midiáticas?
Um like com coração em uma foto no Instagram pode valer milhões. Cristiano Ronaldo, Selena Gómez e Kim Kardashian estão entre as celebridades que mais cobram por publicidade no Instagram. O craque do Real Madrid chega a cobrar US$ 400 mil por publicação, o equivalente a cerca de R$ 1,3 mi, mas o jogador ainda fica atrás da cantora americana Selena Gómez e seus 1,8 mi por post publicado.
Quem diria que aquela comunidade digital de fotos, inicialmente frequentada por fotógrafos e amantes da fotografia, se tornaria a rede social que mais cresce atualmente. Palco do espetáculo da vida cotidiana, impulsionado pelo lançamento da ferramenta Stories, o Instagram é uma rede onde empresas e marcas cada dia ganham mais aceitação, espaço e também visibilidade por meio posts estratégicos nos perfis de celebridades e influenciadores digitais.
Uma imagem vale mais que mil palavras
O provérbio é antigo e conhecido por jornalistas, fotógrafos e profissionais da área. A imagem fala, e muitas vezes tem o poder de falar mais do que “mil palavras”. É o registro de um instante, que o bom profissional sabe captar. Na foto de O Globo desta sexta-feira (14), de Ailton de Freitas, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, espia pela fresta da porta da residência oficial da Presidência da Câmara.
Um dos principais ensinamentos em Media Training é que o porta-voz deve prestar atenção e ter cuidado ao ser fotografado. A imagem fala.
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