A controladora de vôo Luciana Pimentel disse hoje (9), à CPI do Apagão Aéreo na Câmara, que os pilotos têm reclamado com freqüência de dificuldades para se comunicar com a torre por causa da interferência de rádios-pitratas e telefones celulares. "Às vezes estamos falando com o piloto e começamos a ouvir uma música ou conversas atravessadas", contou ela.
Para continuar operando, os controladores precisam apelar para outra freqüencia. "Temos sempre duas freqüencias disponíveis. Quando uma começa a ter problemas, passamos para a outra", destacou Ziloá Miranda Pereira, outra controladora que estava na torre no dia do acidente.
A dificuldade de comunicação, no entanto, já obrigou pilotos que operam em Congonhas a fazer manobras arriscadas. Por causa da interferência, muitas vezes os controladores pedem para o piloto arremeter e abortar o pouso. (Soraia Costa)
Leia também
Deixe um comentário