Apesar dos apelos do deputado Ricardo Izar (PTB-SP), presidente do Conselho de Ética, quatro deputados mantiveram a decisão de se afastar do órgão: Júlio Delgado (PSB-MG), Chico Alencar (Psol-RJ), Orlando Fantazini (Psol-SP) e Cezar Schirmer (PMDB-RS).
“A crise está instalada no Conselho de Ética. Nos declaramos em crise", disse Chico Alencar. "Não temos mais o mínimo de representatividade."
Eles integravam o grupo de nove deputados que chegou a assinar uma carta de renúncia coletiva hoje de manhã, em protesto à decisão do plenário da Câmara, que rejeitou ontem à noite o parecer de Schirmer, recomendando a cassação do mandato de João Paulo Cunha (PT-SP). Com a derrota, foram oito rejeições do plenário às decisões do Conselho de Ética.
Izar interveio e pediu para os parlamentares ficarem no órgão até a votação dos três últimos processos em análise: contra Vadão Gomes (PP-SP), José Janene (PP-PR) e Onyx Lorenzoni (PFL-RS).
Cinco deputados atenderam ao pedido de Izar e vão ficar no Conselho: os titulares Nelson Trad (PMDB-MS), Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Benedito de Lira (PP-AL); e os suplentes Marcelo Ortiz (PV-SP) e Cláudio Magrão (PPS-SP).
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São 15 titulares e 15 suplentes no Conselho de Ética. A saída de Alencar e Fantazini deve ampliar a participação do PT no órgão, já que os dois foram indicados para suas vagas quando ainda eram petistas.
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