“A presidente da República não apenas fez uma escala injustificada em Lisboa, mas deliberou por transformar essa escala ociosa em uma alucinante cena de ostentação supérflua custeada pelo patrimônio público brasileiro”, afirmou Sampaio em uma das representações. Ontem, o PPS, outro partido de oposição, entrou com um pedido na PGR para abertura de um inquérito civil contra a presidenta.
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Os pedidos têm como origem uma parada da comitiva oficial brasileira em Lisboa, capital de Portugal, no sábado. Dilma e ministros haviam participado do Fórum Econômico Mundial, em Davos, e seguiam para Havana, em Cuba. De acordo com as primeiras informações divulgadas pelo Palácio do Planalto, a parada no solo português não estava prevista. Apenas com diárias, a comitiva gastou R$ 71 mil.
A assessoria do Palácio do Planalto confirmou que fazem parte da comitiva os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) e Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), além do assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.
No entanto, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a parada em Lisboa estava prevista desde quinta-feira (23). Segundo o periódico, o diretor do cerimonial do governo de Portugal, embaixador Almeida Lima, estava escalado para recepcionar Dilma e sua comitiva no fim de semana. Joachim Koerper, chef do restaurante Eleven, onde a presidenta jantou em Lisboa com ministros e assessores, recebeu pedidos de reserva no mesmo dia.
Dilma participou na semana passada do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Depois, seguiu para Cuba, onde compareceu à inauguração da primeira fase do Porto de Mariel. Hoje esteve na sessão de abertura da 2ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
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