Intimado pela segunda vez a depor, o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, presta esclarecimentos esta tarde à Polícia Federal no inquérito que apura a violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Na primeira convocação, na quinta-feira, Mattoso deixou de comparecer e enviou um dos advogados da instituição em seu lugar. O presidente alegou que a colaboração da diretoria e as informações dadas pela Consultoria Jurídica da CEF eram suficientes.
A assessoria da Caixa informou que Mattoso comparecerá no horário marcado e prestará todos os esclarecimentos. O delegado Rodrigo Carneiro Gomes, encarregado do inquérito, requisitou neste sábado as fitas do circuito interno da CEF e o registro de entradas e saídas de pessoas no prédio sede da instituição, onde Mattoso despacha. O delegado quer saber quem esteve no prédio no último dia 16, data em que foi acessada a conta de poupança do caseiro e retirados seus extratos a partir de um laptop usado por um dirigente do alto escalão.
Localizado em São Paulo, depois de ser retirado inexplicavelmente da sede da CEF, o laptop foi lacrado na presença da PF e levado para Brasília na sexta-feira à noite para ser periciado no Instituto Nacional de Criminalística (INC). A perícia começa nesta segunda-feira.
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A PF ouviu três funcionários da Caixa desde sexta-feira. Mas está evitando divulgar nomes por ressalvar que funcionários podem ter agido obedecendo a ordens, sem necessariamente ter conhecimento de uma motivação criminosa por trás do pedido.
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