A Polícia Federal descobriu um rombo de R$ 5 bilhões no Postalis, o Instituto de Seguridade dos Correios, ao analisar os investimentos feitos pela instituição nos últimos quatro anos. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, relatório da PF lista negócios e responsabiliza 28 pessoas, entre diretores e ex-diretores do Postalis, empresários e executivos do mercado financeiro.
De acordo com a Folha, foram apontados indícios de gestão temerária, crimes contra o sistema financeiro e organização criminosa nas gestões de Alexej Predtechensky e de Antônio Carlos Conquista. Predtechensky, mais conhecido como Russo, foi indicado para o Postalis pelo PMDB. Já Conquista, pelo PT.
A PF, informa a reportagem, concluiu que os dois gestores tinham conhecimento sobre a aplicação “temerária” dos recursos do Postalis, terceiro maior fundo de pensão do país. Não há comprovação, porém, até o momento, de que os valores tenham beneficiado partidos políticos.
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Os dois gestores firmaram, segundo os investigadores, contratos com instituições de consultoria de risco que davam o aval para a aplicação do dinheiro dos contribuintes.
Atual presidente, Conquista negou por meio de sua assessoria envolvimento em irregularidades e informou que já prestou esclarecimentos à Polícia Federal. Russo não retornou o contato da Folha.
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