Como reflexo da paralisação da Polícia Militar no Espírito Santo, a mobilização das mulheres de policiais militares no Rio de Janeiro prossegue pelo segundo dia. Aproximadamente 29 batalhões têm piquetes nas portas impedindo a entrada e saída de viaturas. Apesar da Polícia Militar do estado ter usado as redes sociais e também o site da corporação para tranquilizar a população, nas ruas, a presença de carros de polícia é pequena em diversos bairros.
Por meio de nota, a PM informou na manhã deste sábado (11) que não há paralisação e que o patrulhamento está sendo feito normalmente na cidade. De acordo com a corporação, 97% dos batalhões estão funcionando sem alterações.
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“Não existe paralisação da Polícia Militar e sim uma mobilização de familiares, iniciada pelas redes sociais. A corporação está atenta às manifestações e conscientizando a tropa da importância da presença policial nas ruas. O patrulhamento está sendo realizado normalmente. As rendições, quando necessárias, são realizadas do lado externo e locais que apresentaram maiores problemas estão com apoio de outras Unidades”, diz a nota da PM.
Os familiares dos PMs do Rio de Janeiro reivindicam pagamento do 13º salário; do Regime Adicional de Serviço (RAS), como são chamadas as horas-extras dos policiais, feitas durante os Jogos Olímpicos; e de vencimentos atrasados referentes a metas atingidas.
Para tentar controlar a situação, o comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Wolney Dias, convocou representantes das mulheres de policiais militares para uma reunião, na tarde deste sábado (11), no quartel general da corporação. Foram convocadas duas representantes de cada batalhão, com objetivo de tentar uma solução.
Com informações da Agência Brasil
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