A oposição acusou nesta quarta-feira o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, de crime eleitoral por reunir-se com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para discutir a agenda de votações da próxima legislatura.
“Quem ganhou ou não ganhou a eleição só vai ser definido no dia 1º outubro. O ministro atravessou a rua (do Palácio para o Congresso) para cometer um crime eleitoral ou é falta do que fazer mesmo”, disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, que sugeriu uma ação na Justiça Eleitoral.
O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), disse que a postura do ministro foi arrogante. “Só tem uma coisa que supera a arrogância, o cinismo”, disparou. Tarso disse que não agiu contando previamente com a reeleição do presidente Lula. Segundo ele, os temas discutidos hoje – reformas política e tributária, mudanças no orçamento – são uma reivindicação da sociedade.
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O senador, porém, desconfiou da intenção do petista. “Tudo deles é planejado, bem pensado, eles têm sede de poder insaciável”, afirmou Tasso.
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