O Estado de S. Paulo
Doze estados aumentam gastos com propaganda
Pelo menos metade dos Estados pretende aumentar os gastos com publicidade em 2013. De acordo com levantamento feito com 23 dos 26 governos estaduais, além do Distrito Federal, 12 têm planos de incrementar a verba com propaganda institucional e de utilidade pública neste ano. Em média, o gasto dessas administrações com divulgação das gestões deve crescer 37,35%.
Nas propostas orçamentárias enviadas para as Assembleias Legislativas em dezembro do ano passado, os 24 governadores preveem destinar R$ 1,4 bilhão (cerca de R$ 750 milhões nos 12 Estados onde haverá aumento real) para propaganda – são R$ 7,6 por habitante. Em 2011, o primeiro ano dos atuais mandatos, os valores, atualizados pela inflação, eram de R$ 1,18 bilhão – nos casos em que não houve reeleição, o orçamento daquele ano foi elaborado pelos antecessores e reflete prioridades da gestão anterior.
O levantamento abrange os gastos da administração direta. Estados como São Paulo e Minas têm ainda empresas com orçamento publicitário próprio e que seguem as diretrizes do governo para fazer seus investimentos. Os valores, porém, não entram nos orçamentos estaduais.
Leia também
Governos alegam aumento da arrecadação e dos custos
O governo do Amazonas, que apresentou o orçamento com maior crescimento de gastos com publicidade, lançou neste ano uma nova campanha publicitária na TV. Os comerciais apresentam os investimentos da administração em sistemas de exames médicos, no incentivo à produção científica e no ensino básico, com o mote: “Num Estado com o tamanho do Amazonas, a educação também é grandiosa”.
PMDB disputa diretoria da Petrobras
A diretoria internacional da Petrobrás é alvo de uma disputa política até agora silenciosa entre a presidência da estatal e o PMDB. A pasta era ocupada pelo partido e está informalmente vaga desde abril de 2012, quando a presidente Maria das Graças Foster afastou três diretores que chegaram aos cargos por indicação política.
Depois das eleições no início do mês para as presidências da Câmara e do Senado, vencidas pelo PMDB com larga vantagem, intensificaram-se as pres- soes para que o cargo seja preenchido por um indicado do partido. Também duas diretorias da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bio- combustíveis (ANP), vagas desde o ano passado, são cobiçadas pelo grupo de peemedebistas vitoriosos.
Caso Rubens Paiva terá revelações
Após 42 anos, os assassinos do deputado Rubens Paiva serão revelados e convocados a depor, diz Cláudio Fonteles, coordenador da Comissão da Verdade, ao Estado.
BC luta para virar ‘clima’ de inflação
Com a inflação em 12 meses ultrapassando a faixa de 6%, próxima do teto de 6,5% do intervalo de tolerância da meta, o Banco Central (BC) está engajado numa árdua batalha para controlar as expectativas e resgatar a credibilidade da política monetária.
O descontrole das expectativas fica claro nas projeções médias do mercado da inflação no longo prazo, em anos além do corrente. Há dois anos, elas sempre ficavam em 4,5%, o centro da meta. Há um ano, a projeção para 2013 e 2014 já era de, respectivamente, 5% e 4,8%, mas a de 2015 e 2016 ainda se mantinha em 4,5%. Hoje, todas as projeções até 2017 estão em 5% ou mais.
Argentina atrai aluno de medicina
Depois de Bolívia e Cuba, a Argentina se tornou o novo destino de estudantes brasileiros interessados em cursar Medicina. O valor das mensalidades é um dos atrativos.
Folha de S. Paulo
Omissões marcam livros usados em escolas militares
Livros didáticos usados para ensinar a história do Brasil nas escolas militares do país omitem informações essenciais para a compreensão de alguns episódios da ditadura militar (1964-1985).
Ao narrar a “revolução de 1964”, um dos volumes da coleção Marechal Trompowsky afirma que o golpe foi promovido por “grupos moderados e respeitadores da lei”.
O livro diz que o Congresso declarou a Presidência da República vaga antes de eleger o general Castello Branco presidente, logo após o golpe, mas omite o fato de que o presidente deposto João Goulart ainda estava no país.
Um terço das cidades de SP ambiciona ser lugar turístico
Em busca de recursos de um fundo estadual que prevê repasses de R$ 285 milhões neste ano, um terço dos 645 municípios do Estado de São Paulo tenta ser elevado à categoria de estâncias de turismo, classificação que hoje é dada a 67 cidades paulistas.
No grupo dos que já ostentam o título, há a “Capital do Lobisomem”, Joanópolis, a 115 km da capital. Uma de suas atrações é a caça ao lobisomem, que recebe cerca de 50 pessoas por noite de lua cheia. Só para este ano, o governo tem reservados R$ 2,2 milhões para a cidade.
Os recursos, no entanto, não podem ser destinados às atrações. Essas cidades têm direito a convênios especiais com o governo para investimentos apenas em obras de infraestrutura, que variam de R$ 2 milhões a R$ 30 milhões por município anualmente.
Cidades pedem por ‘desespero’, afirma autor de 55 projetos
Um dos deputados que mais apresentaram pedidos para criar estâncias em dez anos, Salim Curiati (PP) reconhece que muitas das cidades que pleiteiam o título não possuem vocação turística, mas tentam por “desespero”.
“É o desespero para resolver os problemas da cidade. Estâncias turísticas têm regalias”, diz ele, autor de 55 projetos desde 2003. Curiati atribui o número à necessidade de “ajudar a população”.
Bloco na rua
Faltam cerca de 20 meses para a eleição presidencial de 2014. Esse prazo dilatado impede vislumbrar cenários futuros com precisão, mas a presidente Dilma Rousseff já passou da metade do mandato e o Congresso acaba de escolher seus novos dirigentes.
A partir de agora, só um assunto dominará a política: quem serão os candidatos na corrida pelo Planalto.
Há quatro nomes mais evidentes e com o bloco na rua. Dilma quer concorrer à reeleição. O senador mineiro Aécio Neves é até o momento a principal aposta do maior partido de oposição, o PSDB. Na corrente da renovação da política, Marina Silva está prestes a lançar sua própria legenda e pretende disputar o Planalto. Por fim, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, também está hoje dentro do jogo.
Brasil vê sinais de jazidas minerais a mil quilômetros da costa do Rio
O Brasil pretende pleitear à ONU (Organização das Nações Unidas), ainda neste ano, o bloqueio de uma área no Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa no sul do país, a mil quilômetros da costa do Rio de Janeiro.
Pesquisas feitas pela CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, conhecida como Serviço Geológico) revelaram que a região é rica em minérios, terras raras e rochas sedimentares, propícias à formação de petróleo.
Nevasca deixa 8 mortos e 650 mil sem luz nos EUA
A tempestade de neve que atingiu o nordeste dos EUA na sexta-feira e ontem se intensificou e chegou até o Canadá deixou sem energia 650 mil pessoas em nove Estados americanos. Foram registradas ao menos oito mortes e mais de 6.000 voos foram cancelados.
Em uma estrada perto de Poughkeepsie, no Estado de Nova York, uma jovem perdeu o controle do carro e matou um homem de 74 anos.
Uma mulher de 80 também foi atropelada quando limpava o acesso à sua casa, em Connecticut. No mesmo Estado, um idoso de 73 foi encontrado morto após escorregar e outro homem de 40 teve um colapso quando retirava o acúmulo de neve da rua.
Coreia do Sul e rock abrem noite na Sapucaí
“Rufam os tambores na avenida/Coreia do Sul se faz Carnaval”. Com uma homenagem ao país asiático, cuja relação com o Carnaval carioca é desconhecida, começam hoje à noite no sambódromo do Rio os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial, a elite do samba da cidade.
O enredo da Inocentes de Belford Roxo não é o único a causar estranheza. Em um ano de cintos apertados por causa da crise e de torneiras fechadas do jogo do bicho, que tem sua cúpula sufocada por investigações policiais, as escolas correram em busca do dinheiro da iniciativa privada.
Daí surgem enredos como o do Salgueiro, que tem o patrocínio da revista “Caras” para contar como a humanidade persegue a fama; ou o da Beija-Flor, com a história dos cavalos manga-larga marchador.
O Globo
Mensalão vira tema de blocos pelo país
O processo do mensalão perdeu o juridiquês e ganhou um ar mais descontraído. Pelo menos durante este carnaval. De marchinhas a máscaras, o escândalo e seus personagens foram parar no rosto e na boca do povo durante os blocos. E, quando se fala no tema, não há figura mais homenageada do que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do processo na Corte, Joaquim Barbosa.
O rosto do ministro está moldado em máscaras e seu nome foi parar nas letras de sambas e marchinhas. Barbosa virou até boneco gigante, com direito a toga, no carnaval pernambucano, homenagem feita com sua autorização. Tudo com a devida vênia – expressão que os ministros do Supremo e os advogados repetiam como um mantra no julgamento e que significa “com o devido respeito”.
Orçamento impositivo ameaça Dilma
Entra ano, sai ano, e mesmo com a mudança nos postos-chave do Congresso Nacional, a pauta de votações é sempre a mesma. Ao retomarem, de fato, as atividades após o carnaval, Câmara e Senado terão como prioridades velhos temas que há anos se arrastam: reforma política e tributária, pacto federativo e as mudanças no Fundo de Participação dos Estados (FPE). O governo Dilma, no entanto, pode ter mais dor de cabeça nestes dois anos até a eleição de 2014, porque há entre os deputados e senadores, ao menos neste início de ano, uma disposição maior de votar temas mais espinhosos, de reafirmação do Legislativo, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que torne impositivo o orçamento das emendas parlamentares.
O novo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disposto a cumprir a promessa de fazer a Casa andar e não apenas “empurrar com a barriga” decisões importantes, também ligou para vários governadores e agendou encontro para discutir, em 13 de março, outra pauta recorrente: o chamado pacto federativo. Mas o que mais atrai seu eleitorado, em especial o baixo clero, é mesmo a parte do seu discurso em que prometeu levar adiante a proposta de orçamento impositivo.
Eduardo Campos critica retaliação de PMDB a Gurgel
O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, criticou ontem a tentativa de aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que planejam uma retaliação ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que enviou denúncia contra o político alagoano ao Supremo Tribunal Federal (STF) poucos dias antes de sua eleição para a presidência do Senado. Campos afirmou que não há motivo que justifique o impeachment do procurador-geral da República como quer a tropa de choque de Renan Calheiros, a maioria peemedebista. O governador de pernambuco disse que o seu partido vai ficar de fora daquela iniciativa.
Carnaval 2013 – Milionários do samba
Além de R$ 5,6 milhões que cada uma recebeu em subvenções e pela venda dos ingressos e direitos de imagem, as 12 escolas do Grupo Especial que começam a se apresentar hoje no Sambódromo passaram o ano correndo atrás de mais dinheiro. Algumas vêm com desfiles de R$ 10 milhões, enquanto outras usaram as receitas para pagar dívidas. Esse contraste, já evidenciado nos barracões, será exposto na Sapucaí, onde Beija-flor, Salgueiro, Unidos da Tijuca e Vila Isabel chegam, como nos últimos anos, favoritas ao título.
Saúde pública: dívida de Santas Casas cresce 556%
Responsáveis por 45% dos atendimentos no SUS, Santas Casas e hospitais filantrópicos viram suas dívidas crescerem de R$ 1,8 bi para R$ 11,8 bi em sete anos. Defasagem na remuneração por serviços e má gestão explicam a crise.
O xadrez da energia: Brasil estuda novas usinas nucleares
O governo volta a pensar em construir usinas atômicas, agora em parceria com o setor privado. Engavetada após Fukushima, a ideia requer mudanças na Constituição.
Um país desiludido: corrupção e crise frustram Espanha
A sucessão de escândalos fez a descrença dos espanhóis na democracia atingir os níveis mais altos em décadas. Metade deles diz não pretender votar nas próximas eleições.
Correio Braziliense
Quem faz a cabeça dos presidenciáveis
Presidentes e ex-presidentes são unânimes em afirmar que o exercício do poder é solitário. Isolados no gabinete presidencial, os donos da cadeira são obrigados a tomar decisões que afetam a vida de milhares de brasileiros. Mas até que chegue esse momento, ocorrem muitas reuniões, consultas e conversas, além da contribuição da própria bagagem intelectual, acumulada ao longo dos anos anteriores à chegada ao Planalto. Embora a decisão final seja sempre pessoal, tanto a atual presidente, Dilma Rousseff quanto os seus possíveis concorrentes no ano que vem — Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE) — têm seus formadores de opinião e colegas preferenciais para a troca de ideias.
O “Colecionador geral” de inimigos
Roberto Gurgel cumpre quatro anos de mandato à frente da Procuradoria Geral da República em agosto deste ano. Mas a tarefa que ele recebeu em 2009, quando tomou posse, pode ter sido uma das mais inglórias da história do cargo. Nomeado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reconduzido por Dilma Rousseff, Gurgel sabia que cairia em suas mãos a função de analisar a ação penal sobre o mensalão, escândalo que veio à tona no governo petista. O procurador já começou o trabalho entre a cruz e a espada, ciente de que poderia agradar ao partido do presidente ou irritá-lo de vez, denunciando os réus ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ao escolher o segundo caminho, Gurgel reduziu a fama de “engavetador-geral”, mas terminará seus dias no cargo como um “colecionador-geral de inimigos da República”. Além de poderosos do PT, a lista inclui outros desafetos, como o ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) e o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Ministros cativos no gabinete de Dilma
Em dois anos de mandato, a presidente Dilma Rousseff tem dado preferência aos ministros da área econômica e de infraestrutura. Os titulares da Fazenda, Guido Mantega, e de Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, foram os mais recebidos pela presidente no Palácio do Planalto em audiências individuais. Em contrapartida, mesmo com os programas sociais sendo os carros-chefe de seu governo, os responsáveis pelas pastas estão entre os menos prestigiados em reuniões individuais. Levantamento feito pelo Correio mostra quem são os ocupantes do primeiro escalão da Esplanada mais e menos frequentes oficialmente no Planalto. É comum os ministros entrarem e saírem do palácio sem ter sua passagem registrada na agenda de Dilma.
Batalha de gigantes
Até o Guinness Book foi chamado para conferir o duelo da folia. Galo da Madrugada levou 2 milhões às ruas do Recife. No Rio, 1,8 milhão de pessoas dançaram ao som do Bola Preta.
Saiba como obter mais desconto na tabela do IR
Com a defasagem da tabela do Imposto de Renda, especialistas recomendam ao contribuinte avaliar de forma criteriosa se é melhor fazer uma declaração simplificada ou completa. Previdência privada pode render boas deduções, mas deve-se analisar os planos disponíveis e as taxas de administração incluídas no contrato.
Aumenta o cerco a quem bebe e dirige
Em oito horas de blitz, 39 motoristas foram flagrados ao volante depois de consumir álcool. Dois deles acabaram presos. Todos vão pagar multa de R$ 1.915, além de perder a habilitação por um ano.
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