Os corpos do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, do empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras e de uma mulher não identificada chegaram ao Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis. Uma segunda mulher também não identificada ainda e o piloto Osmar Rodrigues também morreram na queda do avião no mar, a 2km do aeroporto de Paraty (RJ).
O Ministério Público Federal de Angra dos Reis e a Polícia Federal abriram procedimento para apurar as causas do acidente. O avião bimotor, modelo Hawker Beechcraft King Air C90, pertencia ao grupo Emiliano Empreendimentos e Participações Hoteleiras Ltda., de Filgueiras, amigo do ministro. Uma equipe da PF, formada por um delegado, peritos e papiloscopistas, se deslocaram para Paraty.
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A pedido da família, Teori não será velado no STF, mas em Porto Alegre. O bimotor decolou do Campo de Marte, aeroporto de São Paulo, às 13h, e, segundo a Marinha, caiu por volta das 13h45.
Relator da Lava Jato, Teori era ministro do Supremo desde 29 de novembro de 2012. Ex-desembargador e ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ele foi indicado à mais alta corte do país pela ex-presidente Dilma. O magistrado presidiu a 2ª Turma do STF entre 2014 e 2015.
Filho de Teori, o advogado Francisco Zavascki disse que não cogita, no momento, que uma sabotagem tenha provocado o acidente. No ano passado, Francisco chegou a publicar um texto nas redes sociais afirmando temer que algo acontecesse ao pai. “Eu realmente temia, mas agora isso não está passando pela cabeça de ninguém. Acho que fatalidades acontecem. Paraty, chuva. O avião arremeteu, e é isso aí. Deu zebra”, afirmou.
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