O Instituto Nacional de Criminalística (INC), órgão da Polícia Federal, declarou haver indícios de "montagem", "alterações" ou "implantes" na última página do documento que ficou conhecido como a lista de Furnas.
No entanto, o laudo informa que há “convergências" entre a assinatura do ex-diretor da estatal Dimas Toledo e aquela do documento que registra beneficiários e contribuintes de um suposto caixa dois de R$ 40 milhões que teria sido arrecadado na empresa em 2002.
O laudo também apontou a existência de problemas de alinhamento entre as linhas de texto e a assinatura de Dimas. O laudo detectou a possibilidade de que a assinatura de Dimas tenha sido transplantada de outro documento para a lista investigada.
Pelo fato de a análise ter sido feita sobre uma cópia autenticada, não é possível chegar a uma conclusão técnica sobre a autenticidade do documento e da assinatura de Toledo. O lobista Nilton Monteiro, que teria o documento original, já prometeu várias vezes entregar o original à PF. Caso não cumpra a promessa, sua situação pode mudar de colaborador para investigado.
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