A empresa Itaipu Binacional divulgou há pouco nota de esclarecimento, na qual contesta as informações divulgadas hoje pelo deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) a respeito de gastos publicitários da empresa.
Eis a íntegra da nota, assinada pela Assessoria de Imprensa da estatal:
"A Itaipu Binacional esclarece:
É mentirosa a informação dada pelo deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB) de que a Itaipu Binacional teria gasto R$ 10,5 milhões em publicidade no período de julho a novembro de 2004.
O valor se refere a toda a verba anual de comunicação da empresa em 2004 – e não apenas no período mencionado pelo deputado –, sendo que a maior parte dos recursos foi utilizada, após licitação, na publicação de editais, publicações internas, material gráfico interno e externo, panfletos para distribuição aos 700 mil turistas que visitaram a usina, seminários e congressos de energia e meio ambiente, e em eventos comemorativos aos 30 anos da empresa, completados naquele ano.
A Itaipu informa ainda que o controle de suas contas é feito de acordo com as normas previstas no tratado que a originou. Ou seja: por meio de auditorias internas e externas permanentes e de aprovação do seu Conselho de Administração, que tem representantes indicados pelos governos brasileiro e paraguaio. Itaipu também se submete à fiscalização da Eletrobrás e da estatal paraguaia de energia, Ande (Administración Nacional de Eletricidad).
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Qualquer modificação, para submeter a fiscalização das contas da empresa ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Controladoria Geral do Paraguai, como sugerem o deputado Hauly e os parlamentares de oposição no Paraguai em visita a Brasília, exigirá mudanças no Tratado de Itaipu e na Lei Orgânica do TCU (Lei 8.4443/92) e a respetiva aprovação dessas alterações pelos Congressos brasileiro e paraguaio.
A Itaipu lamenta que, protegido pela imunidade parlamentar, o deputado Hauly venha mais uma vez a público lançar suspeitas e falsidades, na tentativa de atingir a imagem da empresa e de seus diretores, como já o fez recentemente, no dia 28 de janeiro, ao fornecer ao jornal paraguaio ABC Color cópia de documentos falsos, produzidos por um estelionatário conhecido da Polícia Federal, chamado Laércio Pedroso, para acusar a empresa de manter um caixa dois, o que se provou ser fantasioso, sem nenhuma veracidade."
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