Étore Medeiros, da Agência Pública
Conhecida por debates acalorados quando se trata de discussões sobre a “família tradicional”, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara foi cenário de um debate inusitado sobre outros tipos de famílias – as de políticos – no fim de outubro, durante a votação do Projeto de Lei nº 6.217, de 2013. Proposta pelo deputado Esperidião Amin (PP-SC), a iniciativa pretende chamar a BR-101 em Santa Catarina de Rodovia Doutora Zilda Arns, excluindo naquele trecho a homenagem ao ex-governador Mário Covas. O nome do paulista batiza todos os quase 5 mil quilômetros da estrada desde setembro de 2001, seis meses após o falecimento do político.
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O clima ficou tenso na CCJ. Ninguém diminuía a importância de Zilda Arns, brasileira indicada ao Prêmio Nobel da Paz em 1999, mas muitos se mostravam incomodados com a retirada do nome de um político de uma obra. Durante as discussões, houve exemplos – críticos ou elogiosos – de pontes no Piauí e em Santa Catarina com dois nomes: cada sentido da via para um cacique local. “Há certamente novas rodovias, novas obras que serão construídas em Santa Catarina e a que, de forma consensual, o nome da Zilda Arns poderia ser definido. Se começarmos a abrir aqui um precedente de ratear uma rodovia, uma estrada, para homenagear vários nomes, vai se criar, além de uma atitude desagradável, até um conflito para quem vai pegar o endereço”, protestou o deputado Mainha (SD-PI).
José de Andrade Maia Filho, o Mainha, é filho de José de Andrade Maia, que foi prefeito de municípios do Piauí e suplente de senador. Em Itainópolis, a herança paterna na prefeitura garantiu a Mainha o início da carreira política, em 1996, quando também se elegeu prefeito do município, aos 22 anos. Mas, justiça seja feita, ele não foi o único membro da CCJ a protestar, o que levou ao adiamento da apreciação do projeto. Deputado mais votado na Paraíba em 2014, aos 25 anos, Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), filho do ex-governador e hoje senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), foi um dos que também se posicionaram contra a medida.
A discussão ilustra um mecanismo muito antigo da política nacional e especialmente significativo na atual legislatura na Câmara. De teor fortemente conservador, ela é também a que possui maior porcentual de deputados com familiares políticos desde as eleições de 2002. Um estudo da Universidade de Brasília (UnB) publicado no segundo semestre de 2015 analisou os 983 deputados federais eleitos entre 2002 e 2010 para concluir que, no período, houve um crescimento de 10,7 pontos percentuais no número de deputados herdeiros de famílias de políticos, atingindo 46,6% em 2010 – número próximo aos 44% encontrados pela Transparência Brasil no mesmo ano.
Logo após a última disputa eleitoral, a ONG divulgou outro levantamento que concluiu que 49% dos deputados federais eleitos em 2014 tinham pais, avôs, mães, primos, irmãos ou cônjuges com atuação política – o maior índice das quatro últimas eleições.
Atualmente, o estado que ilustra melhor o poder das dinastias nas eleições é o Rio Grande do Norte, onde 100% dos oito deputados eleitos se encaixam no perfil das pesquisas. A lista contempla Fábio Faria (PSD), filho do atual governador do estado, Robinson Faria (PSD); Felipe Maia (DEM), filho do senador José Agripino (DEM); Antônio Jácome (PMN), pai de Jacó Jácome (PMN), eleito deputado estadual em 2014 aos 22 anos; Rogério Marinho (PSDB), neto do ex-deputado federal Djalma Marinho (UDN, Arena, PDS); Zenaide Maia (PR), esposa do prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado (PR); Walter Alves (PMDB), de um dos clãs mais tradicionais do estado, com ex-ministros, ex-governador e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB); Rafael Motta (PSB), filho do deputado estadual Ricardo Motta (Pros); e Betinho Segundo (PP), da família Rosado, que domina a segunda maior cidade do estado, Mossoró, é neto de governador e bisneto de intendente – nome que se dava aos prefeitos até 1930.
E os elos familiares com o poder podem ser, em alguns casos, ainda mais antigos. A descendência de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), por exemplo, se sucede em postos nas estruturas de poder desde o período colonial e conta, até hoje, com um representante na Câmara, o deputado federal Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), no décimo mandato consecutivo.
Coordenador do levantamento que analisou as três primeiras eleições deste século, o professor de ciência política da UnB Luis Felipe Miguel observa que em diversas áreas é comum que os filhos sigam a carreira dos pais. O problema no caso da política é que ela não deveria ser considerada uma profissão. “Na política, isso é mais sério, pois ela deveria ser uma atividade aberta a todos os cidadãos”, diz. Diferentemente de outras áreas, continua o professor, nem sempre há isso de os filhos se aproximarem pela familiaridade com as profissões dos pais. “Há, sim, estratégias das próprias famílias para manter os espaços de poder, com filhos ou parentes que são muitas vezes empurrados para ocupar essas posições, quem sabe até contra as próprias inclinações. Isso é sim ruim pra democracia.”
Para Miguel, as estratégias de manutenção dos clãs no poder acabam por torná-los uma espécie de empreendimento – uma vez que a política também é vista em muitos casos como forma de enriquecimento pessoal –, com projetos bem definidos para a ocupação até mesmo de espaços que credenciam para a disputa eleitoral. Um exemplo é a carreira de Paulo Bornhausen (PSB-SC), filho do ex-governador e cacique do DEM catarinense Jorge Bornhausen. “O Paulo, que seria o herdeiro, foi deputado estadual, federal, candidato a senador [derrotado em 2014], mas antes de ser lançado candidato ele ocupou durante alguns anos um programa de rádio de apelo popular numa rádio de bastante audiência de Florianópolis”, explica Miguel.
Para o professor da UnB, como o processo eleitoral brasileiro é marcado pela desinformação e despolitização, pontos como o discurso e as propostas dos candidatos e mesmo a reputação ou a probidade do familiar que pede os votos não fazem diferença. “O que as famílias políticas controlam e legam na verdade são os contatos com financiadores, com controladores de currais eleitorais, com uma teia de apoiadores que disputam outros cargos, esse savoir-faire e esses recursos que dão aos herdeiros uma série de vantagens nas disputas eleitorais”, explica Miguel.
Conservadorismo
Nas eleições de 2002, 2006 e 2010, a diferença do número de beneficiados pelo parentesco na direita e na esquerda aumentou. Os herdeiros conservadores ampliaram a margem numérica sobre os progressistas, antes de 13 pontos percentuais, para quase o dobro (22,5 pontos porcentuais) em 2010, acompanhando o progressivo aumento de bancadas como a ruralista e a evangélica na Câmara no mesmo período. Em 2014, segundo uma análise feita pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), os brasileiros elegeram o Congresso Nacional mais conservador desde 1985 – o que acabou resultando, em 2015, no avançar de pautas como a redução da maioridade penal, o Estatuto da Família e a revogação do Estatuto do Desarmamento, todas na Câmara.
Para Ricardo Costa Oliveira, cientista político e sociólogo da Universidade Federal do Paraná (UFPR), os elos de parentesco “são um fenômeno social e político do atraso” e estão intimamente ligados ao conservadorismo. “É uma relação direta. A maioria dos deputados federais com menos de 40 anos é de família política. Eles herdam não só o capital, mas a visão de mundo e as pautas conservadoras. Assim, temos jovens que defendem o que os avôs já defendiam”, explica. Em 2010, segundo o estudo da UnB, mais da metade (52,1%) dos deputados que ocuparam na Câmara o primeiro cargo público da carreira tinham o capital político familiar como herança. E, em 2014, apenas 15% dos deputados que chegaram à Câmara com até 35 anos não receberam o empurrãozinho de um sobrenome político, segundo a Transparência Brasil.
“Historicamente essas dinastias políticas tendem a se formar mais à direita do que à esquerda. Aqueles que ocupam posições na elite política pertencem aos segmentos privilegiados da sociedade, estão numa posição de elite, com as vantagens materiais e simbólicas associadas a isso, e quem ocupa essas posições tem mais incentivos para ser conservador”, analisa Miguel. Quando as novas gerações tentam se adaptar aos novos tempos, em geral não fazem nada mais do que modernizar velhos discursos. “Vamos supor que em 2018 elejamos uma Câmara mais arejada, mais progressista. Ela não terá metade dos integrantes oriundos de famílias políticas, como é hoje.”
Mais que isso, o sistema eleitoral e político é estruturado de tal forma que muitos partidos novos acabam se moldando ao modo de funcionamento das velhas oligarquias. “O perfil de representação parlamentar petista, por exemplo, mudou muito. As primeiras bancadas eram compostas em grande parte por lideranças vindas diretamente dos sindicatos. Depois, chegou o padrão de carreira eleitoral mais gradativa – com eleições sucessivas de um candidato a vereador, depois deputado estadual e federal. E já começam a surgir famílias políticas no PT.”
Entre as dinastias que começaram a se organizar no partido nas últimas décadas estão a dos irmãos Viana, no Acre, Jorge – duas vezes governador e hoje senador – e Tião, recém-reeleito para o governo estadual; do clã paulista dos Tatto, com Jilmar, Ênio, Arselino, Jair e Nilto, que acumulam cargos como vereadores, deputados estaduais e federais; dos Dirceu, com o ex-prefeito de Cruzeiro do Oeste (PR) e hoje deputado federal Zeca Dirceu, filho de José Dirceu, nome histórico do PT e condenado por integrar o núcleo político do mensalão; os Genro, com o ex-governador gaúcho Tarso Genro e a filha Luciana, que migrou para o Psol; os irmãos José Genoino, ex-deputado federal e ex-presidente da sigla, condenado no mensalão, e José Guimarães (CE), líder do governo federal na Câmara; e os Lula, com a neta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bia Lula, na secretaria de juventude do PT em Maricá (RJ).
Na Câmara, ainda de acordo com o levantamento da Transparência Brasil, o Nordeste encabeça a lista das regiões com mais herdeiros (63%), seguida pelo Norte (52%), Centro-Oeste (44%), Sudeste (44%) e Sul (31%). No Senado, entretanto, Sul, Sudeste e Centro-Oeste estão à frente (67%), seguidos pelo Nordeste (59%) e Centro-Oeste (42%). “Esse é um fenômeno nacional. Tenho um doutorando pesquisando o poder no Paraná. Acham que aqui, como o estado é novo, de imigração europeia, poderia ser diferente; mas constatamos a mesma estrutura hereditária de mandonismos familiares que vemos na Paraíba ou no Maranhão”, comenta o professor Ricardo Oliveira, da UFPR.
Apesar de se evidenciar em locais de difícil acesso a posições eleitorais privilegiadas por outros meios – como a mídia, os sindicatos e as igrejas –, os índices de parentesco no Senado mostram que a transferência de votos entre familiares é um fenômeno generalizado. “Nos Estados Unidos, onde o sistema eleitoral é por voto distrital, as taxas de reeleição são altíssimas, na casa dos 90%. É muito frequente, quando um deputado morre, a vaga ser ocupada pela viúva. Também lá, tivemos pai e filho na Presidência nos últimos 30 anos [George H. W. Bush e George W. Bush] e agora uma candidata [Hillary Clinton] que é esposa de outro ex-presidente”, observa Miguel. Para o pesquisador, as dinastias se enfraquecem onde os debates são mais programáticos, como em algumas democracias europeias, embora também lá as famílias contribuam, em menor escala.
Tentáculos
Estudioso de genealogia e poder há duas décadas, Oliveira diz que a oligarquização da política se reflete não só no Congresso Nacional, mas em assembleias estaduais, câmaras de vereadores, nos poderes Executivo e Judiciário e na mídia. “Aí você fecha o cerco. É aquela rádio no interior onde você [o candidato] tem a sua base garantida”, diz. O estudo coordenado por Luis Felipe Miguel, da UnB, constatou que, entre 2002 e 2010, um em cada quatro dos eleitos (23,6%) que tinham parentes políticos apresentava vantagem também no capital midiático, quase 50% a mais do que entre aqueles sem elos familiares (16,5%).
Como esse cenário atinge todas as esferas de poder da sociedade, o professor da UFPR não crê em mudanças senão no longo prazo. “Precisamos rediscutir o sistema político e partidário. Escrevi há 20 anos que haveria essa concentração de poderes familiares”, afirma. Miguel defende como mais necessárias mudanças em dois dos principais sustentáculos da política e do modo de praticá-la pelas dinastias. “A sua relação com o poder econômico – não só o financiamento eleitoral de campanha [derrubado pelo Supremo Tribunal Federal e que já deixa de valer para os pleitos municipais de 2016], mas também os lobbies e a corrupção – e a questão dos meios de comunicação de massa. Se a gente não mexer nisso, podemos virar o sistema eleitoral do avesso que os grandes eixos de enviezamento e manipulação estarão presentes”, diz.
Leia a reportagem na Agência Pública
Em 2011, o Congresso em Foco fez uma série de reportagens sobre o assunto:
Quase 300 deputados têm parente na política
Se não existissem partidos políticos, que aliás não passam de organizações criminosas, este problema de dinastia familiar não existiria. Existe porque são os donos das quadrilhas que impõe os candidatos. No dia que for o eleitor a escolher os candidatos e não os partidos, este problema acaba.
http://capitalismo-social.blogspot.com.br/2016/02/61-passos-para-implantacao-do-ante.html
Nenhuma novidade! Faz tempo que coloco isso em meus comentários. Podem procurar!
Vejo alguns comentando que é maioria da direita, listando políticos do PSDB e DEM, mas a verdade é que são todos, sem exceção! Tudo farinha do mesmo saco, direita ou esquerda:
Dierita – Neves, Cunha Lima, Maias, Bolsonaros, Covas, Magalhães, etc, etc,
Esqueda – Garotinhos, Vianas, Guimarães, Gomes, Sarneys, Liras, etc, etc
Se listar todos, não sobra nenhum partido!
Culpa dos ingleses, holandeses, espanhóis e franceses que foram incompetentes e não conseguiram tomar o país das mãos dos portugueses nos tempos da monarquia, e esses encheram o país só com os bandidos que não queriam em Portugal!
Rapá… Acho que você precisa estudar um pouquinho mais sobre Direita e Esquerda.
Só pra iniciar seus estudos, essas expressões surgiram na época antiga, onde o Rei tinha 2 conselheiros, um que ficava à sua DIREITA e defendia o ESTADO, aconselhando-o segundo os interesses da nação, o outro ficava à ESQUERDA aconselhava segundo os interesses do POVO. E o REI decidia o que fazer.
O problema é que hoje em dia vários partidos que se declaravam a favor do povo descobriram que não dá pra pensar sempre só no social. A exemplo de PT e PSDB, esses partidos não são mais de ESQUERDA-RADICAL.
Esta matéria do PRTB sintetiza, aproximadamente a posição de cada partido. Não quer dizer que seja verdade, ela foi baseada nos discursos dos candidatos.
http://prtb.org.br/2014/02/26/eleicoes-2014-espectro-politico-e-o-discurso-dos-candidatos/
É, acho que você precisa estudar um pouquinho sobre interpretação de texto!
Sério? kkkk achei que eu era bom nisso, afinal, derrotei vários de nível superior… kkkk
você citou integrantes do PSDB, como Mário Covas, Cunha Lima, entre outros de partidos de direita.. e outros do PMDB como sendo de esquerda…, PMDB nunca foi partido de esquerda, e PSDB, por mais liberal que seja também não é um partido de esquerda.
Ah, e não é erro de interpretação. VOCÊ OS COLOCOU DEPOIS DOS DOIS PONTOS. Foi citação sua, não dos outros.
Outa coisa que você citou errado, não seríamos melhores se franceses ou espanhóis tivessem colonizado o Brasil, talvez os ingleses, mas o fato é que Franceses, Espanhóis e Portugueses TAMBÉM SÃO FARINHA DO MESMO SACO.
Você não gostaria de rever essa sua resposta? Ficou meio confusa:
1 – Eu não citei “Mário Covas”, apenas “Covas”, mesmo porque Mário Covas foi de esquerda e depois de direita;
2 – Você diz que PMDB “nunca foi partido de esquerda”. Não gostarias de verificar a “origem” do PMDB?;
3 – Você diz que o PSDB não é um partido de esquerda. Isso eu sei, tanto que no meu 1º comentário citei que li comentários dizendo que a maioria de direita (PSDB e DEM);
4 – A matéria é sobre os “herdeiros”. Tente raciocinar nessa linha e entenderás o que eu disse.
Me valho nesse momento para lhe dar o mesmo conselho que me destes. Acho que você precisa estudar um pouquinho mais sobre política!
Cara… na boa… isso já tá dando no saco… Onde foi que eu disse que PSDB era de DIREITA? e você continua falando essa merda, simplesmente porque o partido é oposição ao PT agora… releia meus comentários… Você está confundindo Liberalismo e conservadorismo com posicionamento de direita ou esquerda.
PT e PSDB estão no mesmo quadrante político, embora com AÉCIO NEVES o PSDB tenha se posicionado um pouco mais em direção ao liberalismo…
Tenha um mínimo de decência e visite o link que postei:
http://prtb.org.br/2014/02/26/eleicoes-2014-espectro-politico-e-o-discurso-dos-candidatos/
Outra coisa, você não pode tirar o posicionamento político do partido apenas pela sigla. O PMDB é um partido de CENTRO, Eles apoiam quem eles acham que deve, tentam agir como o rei que eu lhe disse no primeiro comentário. O PMDB sempre governou esse pais nos bastidores e continua assim até hoje, só não vê quem não quer.
Finalizando, você confundiu tudo sim, e eu não estou me referindo aos familiares, mas ao na ideologia política dos partidos.
Não quero e não vou continuar essa discussão, estou de férias, não vou ficar perdendo tempo com alguém que não quer enxergar.
Concordo contigo. Tá dando no saco:
1 – Onde eu disse que você disse que PSDB é de direita?
2 – Onde eu disse que PSDB é de direita? Apenas citei que li em comentários de outros, dizendo que maioria do DEM/PSDB, metendo o pau na direita.
Realmente não adiantará continuarmos nessa discussão, perdendo ambos nossos tempos.
Tenha boas férias!
CANSADO ! De ouvir essa de que o povo nao sabe votar, as pessoas amam culparem umas as outras, nao tem como e nem em quem votar .
Nao adianta mais, infelismente tem que trocar e tudo.
É a República das Hereditárias voltando aos nossos dias. São políticos que se beneficiam do País, não o beneficiam. É a entrega do Estado aos particulares. Mas a culpa é do povo: voto de cabresto, particularmente no NE.(coronelismo).
Todos parasitas que fazem da politica profissão. Valem-se da pobreza dos eleitores prometem de dentadura a empregos, daí o resultado é esse. Solução: dissolve congresso nacional, STF, STJ, acaba com TSE e todas as suas respectivas filiais. Novas eleições, proibindo reeleição dos politícos que estão aí, e parentes até o quarto grau, por uma geração. Talvez assim tenha jeito.
A NOVA SAFRA DA LADROAGEM .. TAMO FUDIDOOOOO.
Vota Brasil!
Essa sucessão de políticos e parentes na política é a desgraça do país. É assim que o patrimônio familiar aumenta, principalmente com esquemas e desvios pela parte corrupta. É assim também que a política não se renova, não dando oportunidade de sangue e idéias novas. Além disso, a ânsia de perpetuar no poder, a si e aos seus, se torna o único objetivo do político e pra isso precisa de “grana”, aí já viu., acabam-se todos os planos humanitários e ideológicos para os eleitores. Abaixo o político profissional.
São as capitanias hereditárias, tá valendo.
Mas um povo assim tem mais é que andar de quatro mesmo.
Não queria dizer isso mas, Brasileiro tem o governante que merece, um dia quem sabe nao vamos ser pessimista de q nao mudara mais um dia quem sabe quando Brasileiro tiver mais consciência em relação ao voto isso acabe.
Isso é um lixo sem fim … parece que nunca vai acabar … toda escória brasileira está lá representada e enraizada em brasília e não tem pesticida que de jeito … eu sinceramente não acredito que tenha solução…
É um grande negócio!
Mamata ninguém larga, e só passa de pai para filho por culpa do povinho que o Brasil tem … sem memória, preguiçoso, gosta de tirar vantagem em tudo, mal educado, não sabem nem fazer passeatas reivindicatórias exemplo 0,40 centavos na passagem de ônibus com bilhões sendo roubados por essas escórias políticas.
O Brasil chora por esse povo que tem e os ” políticos” esfregam as mãos e riem de suas lágrimas ….
ESSA E A VERDADEIRA HERANÇA MALDITA. ESSAS FAMILIAS MAIA. ACM. NEVES. SARNEY. SÂO AS DESGRAÇAS DO BRASIL. ESSE POVINHO MALDITO QUE SO GOSTA DE FESTAS CONTINUA VOTANDO NESSES, LIXOS. SATÂNICO..
Estamos ainda vivendo tempos das capitanias. Coronelismo do nordeste (des)manda neste país. O tal mainha, além de tudo, é muito burro pois nossas rodovias são identificadas por NÚMEROS.
a justiça deveria proibir parentes ser candidatos a cargos que substituem a parentes, como existem em varios municipios do brasil.
Tá então que dizer que a outra metade não e herdeira então são caras novas. Sou contra a pessoa pedir voto para um determinado candidato mas, se for para mudar e tirar esses herdeiros e colocar cara nova e peço o voto para um candidato, desde que ele tenha condições e seja um ficha limpa e tenha um passado e que possa representar, somente com escolhas certas as coisas mudas, sei que e difícil escolher mas, sempre tem um que pouco melhor.
APROVEITANDO O GANCHO VAMOS ASSINAR O PROJETO QUE MINISTÉRIO PUBLICO LAÇOU “10 MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO” vamos ajudar fazendo nossa parte leia o projeto vale apena
essas dinastias dos tempários / maçons / faraós………..
Políticos e fraldas tem q ser trocados frequentemente…pelo exato mesmo motivo
A direita conservadora não tem a menor intenção de mudar esta situação. A esquerda é impotente e burra. Solução uma guerra civil. Vamos à luta.
Vamos ter que ir á luta igual os Palestinos atirando pedras, pois aqui no Brasil nos tiraram o direito de andarmos até com um simples canivetinho Suíço, para a justiça isto já é uma arma bastante perigosa, e se nos pegarem com um, nos levam para a delegacia e ainda nos tomam o querido canivete.
Enquanto nos States os cidadãos podem possuir diversas armas (até lança mísseis) que está tudo certo, e se alguém tentar tirar o que é seu pode taca fogo que é considerado legítima defesa, enquanto aqui na terra do Futebol, do Carnaval, da Cachaça e do Turismo Sexual, nós ficamos discutindo e dando nossas chorosas opiniões no site do Congresso em Foco, temos até BBBs., que a Globo passa para a gente não ficar pensando em besteiras de direitos humanos, querem mais o que, saiam por aí e vão brincar no Carnaval que quando vocês voltarem nada terá mudado.
Na minha opinião, temos 3 pontos a serem trabalhados neste assunto: 1) revisão das regras políticas com um mandato de 6 anos para todos os cargos eleitos no executivo e legislativo, sem possibilidade de re-eleição e com a possibilidade de somente um segundo mandato não consecutivo. Parentes diretos (filhos, tios, irmãos, …) não poderiam ser candidatos com quarentena de um mandato em relação ao parente direto; 2) racionalização da estrutura de estados do país visando a redução de cargos políticos necessários para os diferentes níveis de governo – como exemplo, os estados de Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe seriam consolidados em um único estado com redução dramática das despesas e consequente maior dificuldade para eleição de parentes. 3) Eleição por sistema distrital, acabando com o sistema proporcional.
Tudo começou com as capitanias hereditárias, agora temos o Congresso hereditário ! Isso é Brasil ladeira à abaixo !
Vai toma no #$¨@%& !
Até quando vamos suportar duas câmaras legislativas? Não bastariam 81 senadores para discutirem nome de rodovia? Pra quê 513 deputados federais e todas as despesas acessórias?
Acorda Brasil, reforma política é fim do sistema bicameral, só pra começar.
Oligarquia, a grande maioria do DEM/PSDB. Isso de norte a sul do Brasil. Bornhousen, Richa, Covas Filho, Aécio Neves, Cunha Lima filho e neto, ACM Neto… Deveríamos votar na capacidade e não na herança dos playboys políticos.
Tem toda razão,Sarneys, covas neto, Tumas Junior e maia alguns doenças hereditárias,nós eleitores e que temos que nós livrarmos dessas pragas. no voto,simples..
ninguém quer largar a teta!!!!
Me desculpe mas se estão lá é porque votaram neles ,culpa e do povo ,aqui em SP tambem tem muito filho politicos velhos ,que chegam a posar com pai nas fotos ,não apenas os do norte e nordeste que elegem suas más crias
eu digo no geral, não estou falando que é somente do norte ou nordeste, estou dizendo que nenhum politico brasileiro quer largar a teta.
Muitas vezes os rebentos são bem piores do que quem os gerou, pela experiência adquirida… estamos ferrados…
O Monopólio é a Grande Meta, quer seja ela na Politica, nos Meios de Comunicação, nas Empresas, Instituições Financeiras (Bancos), Agricultura, e até no meio artístico, como diz aquele velho sentado “Filho de Peixe, Peixinho é”, está tudo dominado, isso quando eles não partem para juntar tudo em um único pacote: A determinada família é dona das terras, do banco, da fábrica, da rádio, da tv, do jornal e da gráfica, e de quebra também da igreja, ai vira Oligopólio, é tudo para mim e nada para você.
E assim o mundo foi fundado e forjado, antes eram os Reis e o alto Clero que mandavam, agora são os coronéis que tem a grana e a polícia do seu lado, e nós simples mortais apenas pagamos as contas por eles apresentadas, e se tivermos um pouco de sorte levamos algumas chibatadas de vez em quando, para não nos esquecermos de quem é que manda.
republica de bananas.
Sabe quando este país vai ter moral? NUNCA!!! enquanto o pessoal votar em troca de dentadura. Forca para corruptos.
Dunha Limpão, eu posso trocar a dentadura por um bom queijinho mineiro e um docinho de leite?
KKKKK é só não reclamar depois durante os 4 anos de mandato que vc não vai ter dinheiro para comer seu queijo kkkk
Caro Dunha, apenas para saber, o Limpão é porque você toma banho? agora quanto a sua resposta, eu escrevi mais duas opiniões aí na coluna, você leu?
Tamo junto companheiro, já estou afiando as minhas foices para ir a guerra contra esta cambada de safados que tomaram conta do nosso querido país.
Nos encontramos na batalha, não vá fugir na última hora, contamos com você.
abs,
2016-02-04 9:02 GMT-02:00 Disqus :
KKKKK não é por causa da unha mesmo que limpa o… vc sabe o que rsrsrs…
Um dos principais fatores responsáveis por isso é este maldito sistema proporcional que é ilegítimo e transformou o sistema político brasileiro nesta baderna. Não há sentido um algum em um único Deputado com uma votação expressiva eleger mais cinco inúteis que nem tiveram uma votação tão expressiva assim. Isso é uma verdadeira cota de partido!!! Outra parte da culpa é da população, que mesmo tendo sua representatividade comprometida com este sistema injusto, deveria se esforçar para votar nos melhores candidatos de cada partido, mesmo isso sendo uma tarefa difícil. Fim do sistema proporcional já! Queremos o voto majoritário para eleger os deputados!!!
Brasileiro vota na propaganda, ou seja, em quem gastar mais.
Enquanto os CORONEIS estiverem “REINANDO” o NORDESTE e NORTE do BRASIL os herdeiros irão “MAMAR” o Erario Publico por SECULOS e SECULOS….
Esse eh o BRASIL que “Sonhamos”….
Tá um pouco equivocado em SP temos filho do Eli correia, Filho do Milton Leitão ,filho e neto do Mario Covas,Filhos do Romeu Tuma, entre outros,esta pratica não é apenas do norte e nordeste. sem tem algum culpado são os eleitores ,tem medo de mudar e votam em velhas raposa, que já lapidavam o erário há decadas
Se você tivesse lido a matéria atentamente, observaria que as oligarquias dominantes do Senado vêm do Sudeste/Sul.
Infelizmente esta realidade está presente em grandes empresas privadas assim como nas públicas através de indicações e nomeações, e na tv hoje as pessoas reclamam que já não se faz humor como antes, o outro vai lá monta um grupo e o resto é produção x dinheiro, e a qualidade dos profissionais vai caindo. Na verdade ela foi trocada ou substituída pelo poder da fama, do poder, do dinheiro, da beleza, etc… e quem perde com isso, é o povo em todo e qualquer segmento a que se veja. Os bons profissionais hoje ficam fora dos órgãos públicos porque cortaram os concursos, têm muitos bons cantores e atores vivendo no anonimato, e assim vão ficar. O network, palavra que é muito usada, está na moda e favorece quem tem, no caso do político, já bem jovem, o pai encaixa o filho numa eleição gorda, onde a idade e o nome do pai já dão a certeza do cargo.
Falem o que quiserem mas, de esquerda, não chega a 10%.
esquerda nem deveria existir…
Eu quando afirmo que a Política Brasileira virou zona, me criticam !
É a zica na política?
Caro Eduardo, foi cometido um erro. Não é a zica e sim o zica. E discordo da relação entre vírus e políticos: eles causam um mal muito maior que o vírus.
Pois é… No plebiscito de 1993 a monarquia não foi derrotada? E agora está aí, presente no Congresso?
Que loucura!
Monarquia brasileira é uma piada. Enquanto na Europa davam título por serviços prestados, no Brasil, o título era comprado. A única pessoa que trabalhou nessa monarquia foi uma estrangeira, da Áustria, que construiu vários hospitais. D. Leopoldina.