Rudolfo Lago
Aliado ao mesmo tempo de Dilma Rousseff e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB. Assim será o PSD, o novo partido, criado oficialmente hoje (21) pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e pelo vice-governador paulista, Guilherme Afif Domingos. O Partido Social Democrático foi oficialmente criado em evento em São Paulo, que reuniu 200 pessoas na Assembleia Legislativa. Kassab colocou o partido “à disposição” de Dilma. Ao mesmo tempo, reiterou a aliança com Alckmin. Mas garantiu: o PSD “não é adesista”.
Kassab negou, ainda, que no futuro vá fundir-se ou aliar-se com o PSB ou o PMDB. Durante as negociações para a saída do prefeito paulistano e a criação da nova legenda, foram muitas as informações de que o novo partido seria criado porque uma simples transferência para o PSB ou PMDB poderia levar Kassab a perder o mandato por conta do entendimento da Justiça Eleitoral quanto à fidelidade partidária. Assim, o PSD seria criado agora para, no futuro, fundir-se a outro partido da base de Dilma.
“O PSD não veio para fusão, veio para disputar as eleições do ano que vem como PSD”, afirmou Kassab.No lançamento, Afif Domingos leu um manifesto com 12 diretrizes básicas que o novo partido deverá seguir. São elas:
“1) Desenvolvimento com liberdade, liberdade para desenvolver;
2) Desenvolvimento exige liberdade;
3) Democracia e voto distrital;
4) Direito de propriedade e respeito aos contratos;
5) Igualdade de oportunidades;
6) Sustentabilidade e inovação tecnológica;
7) Tranparência e respeito ao cidadão contribuinte;
8) Liberdade de imprensa;
9) Livre associação entre pessoas;
10) Descentralização e subsidiariedade (repartição justa dos poderes e recursos entre os entes federados);
11) Livre comércio e defesa de valores;
12) Liberdade e responsabilidade individual”
Com informações do G1 e Folha
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