O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), que deve ser eleito presidente do Senado nesta tarde, classificou como “inócua” a denúncia do Ministério Público potiguar de que teria havido caixa dois em sua campanha eleitoral em 2002, conforme noticiou hoje (12) o jornal Folha de S. Paulo.
“Quem não deve, não teme”, declarou o senador potiguar sobre o suposto repasse de R$ 210 mil do governo do Rio Grande do Norte para a conta de 17 pessoas que participaram de sua campanha. “Eu não era ordenador de despesas nessa época”, contestou.
O vice dele, Fernando Freire (PMDB), que exercia o mandato na época e concorria ao governo do estado, foi denunciado pelos procuradores por formação de quadrilha e peculato. Os dois faziam parte da mesma chapa (leia mais).
Garibaldi afirmou ainda que a prestação da contas de sua campanha foi apresentada e aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN).
Vetos presidenciais
O único candidato à sucessão de Renan Calheiros (PMDB-AL) afirmou que vai se reunir com os líderes dos partidos após a sua eleição como presidente da Casa, para definir a pauta do Senado.
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Ele antecipou que, como presidente do Congresso Nacional, deve priorizar a análise dos vetos presidenciais. Essa demanda, segundo Garibaldi, faz parte da carta de princípios encaminhada ontem pelo PSDB, condicionando o apoio do partido à eleição dele como presidente da Casa.
CPMF
O senador disse acreditar que a CPMF será votada hoje e que defenderá o cumprimento do regimento do Senado, que prevê que cada senador terá apenas cinco minutos para encaminhar a votação, para evitar que as discussões se estendam até a madrugada.
Garibaldi afirmou ainda que, por causa da importância da votação, não vai comemorar hoje a posse do novo cargo. “Normalmente a posse é festa, mas com essa votação não vou poder correr para os abraços. Essa é uma tarefa bastante árdua.” (Lúcio Lambranho e Camilla Shinoda)
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