Fernando Henrique se manifestou após o ministro da Justiça informar que a área técnica da pasta já realiza um estudo preliminar sobre as informações reveladas pela jornalista Miriam Dutra à Folha de S. Paulo. José Eduardo Cardozo avaliou a prática como “padrão do ministério”.
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“Tudo o que sai na imprensa nós automaticamente avaliamos se há indício ou não para abertura de inquérito”, disse o ministro.
A nota encaminhada pelo ex-presidente afirma, também, que todas as remessas internacionais feitas por FHC obedeceram estritamente a lei. De acordo com o texto, todas as transições foram realizadas a partir de contas bancárias declaradas e com recursos próprios.
“Não tem fundamento, portanto, qualquer ilação de ilegalidade. O presidente lamenta o uso político de uma questão pessoal”, diz trecho do texto.
Brasif
A Brasif também se manifestou em comunicado oficial nesta sexta-feira. A empresa confirmou a contratação da jornalista em 2002 para realizar pesquisas sobre preços em lojas e free shops na Europa. Mas, de acordo com a Brasif, FHC não teve qualquer participação nessa contratação, “tampouco fez qualquer depósito na Eurotrade ou em outra empresa da Brasif”. Mirian diz que o contrato era fictício e que jamais realizou qualquer serviço para a empresa. Os recursos, segundo a jornalista, eram destinados ao pagamento de despesas do filho que ela diz ter com o ex-presidente. O teste de paternidade, de acordo com Fernando Henrique, foi negativo. Mesmo assim, o tucano afirma ter “relação paternal” com o jovem, a quem deu um apartamento em Barcelona, na Espanha.
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