Pedro Corrêa (PP-PE)
O presidente do PP, segundo João Cláudio Genu e Roberto Jefferson, seria um dos beneficiários do dinheiro de Marcos Valério. À extinta CPI do Mensalão e à Polícia Federal, Genu afirmou que recebia dinheiro das contas de Valério por determinação de José Janene, Pedro Corrêa e Pedro Henry. Assim como os outros dois colegas de partido, Corrêa alega que o recurso foi destinado ao pagamento de honorários advocatícios do deputado cassado Ronivon Santiago (PP-AC), que responde a 36 processos e inquéritos na Justiça. O Conselho de Ética acolheu o parecer do relator, Carlos Sampaio (PSDB-SP), pela cassação do mandato do presidente do PP.
Pedro Henry (PP-MT)
Líder do partido na Câmara nos anos de 2003 e 2004, o deputado teria autorizado os saques feitos por Genu. O ex-líder na Câmara também sustenta que o dinheiro foi usado para pagar honorários advocatícios do ex-deputado Ronivon Santiago (PP-AC), que responde a 36 processos e inquéritos na Justiça. Apesar de o relator, Orlando Fantazzini (Psol-SP), ter recomendado a cassação do mandato do deputado, a maioria dos integrantes do Conselho de Ética votou pela absolvição do ex-líder. Ele só será cassado se o Plenário derrubar a decisão do colegiado. O ex-líder do PP nega as acusações e alega que não há nenhuma prova documental ou testemunhal contra ele, seus assessores ou familiares. Em sua defesa, sustenta que nunca participou de reuniões com integrantes do governo ou do PT para tratar de assuntos financeiros que se refletiriam em votações no Congresso. Ele também não aparece na lista de sacadores apresentada pelo empresário mineiro às CPIs do Mensalão e dos Correios. Henry argumenta ainda que, enquanto liderava o PP, Genu não era funcionário da liderança do partido.
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