Ao contrário da maior parte da população do país, os moradores do Distrito Federal apresentaram uma queda expressiva no percentual de fumantes. Antes com 39% da população aderindo ao hábito de fumar, hoje os que ainda fumam são pouco mais de 10%. Os dados são do Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria de Saúde e foram apurados durante 20 anos.
O motivo dessa conquista são anos de campanhas de prevenção. Outra forma de tentar reduzir o número de fumantes seria aumentar ainda mais o imposto sobre o cigarro. Como consequência, o preço do produto subiria.
A OMS acredita que isso desestimularia o hábito de fumar. Assim, o impacto dessa medida seria benéfica não apenas para a saúde das pessoas mas, também, para a economia. Afinal, problemas de saúde relacionados ao fumo e perda de produtividade custam aos países mais de US$ 1 trilhão, por ano.
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A Rosália Olivieri, por exemplo, fumou por mais de 20 anos. De acordo com ela, o hábito de fumar passou a tomar decisões por ela. Foi quando percebeu que o cigarro comandava sua vida e decidiu abandonar o vício há um ano e meio.
O pneumologista Thiago Fuscadi faz um alerta para os riscos de quem ainda não decidiu parar de fumar. De acordo com um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco mata 6 milhões de pessoas, todo ano, no mundo. A previsão é de que esse número aumente ainda mais e passe para 8 milhões até 2030. Ainda de acordo com a OMS, mais de 80% das mortes devem ocorrer em países de baixa e média renda.
* Com informações Agência Brasil
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