O diretor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça, Antenor Madruga, apresentou à sub-relatoria de Normas de Combate à Corrupção da CPI dos Correios o plano do governo de combate à lavagem de dinheiro. Madruga participa de audiência pública organizada pela comissão com o intuito de estudar medidas para inibir crimes financeiros no País.
O diretor do DRCI explicou que entre 1998 – quando entrou em vigor a Lei 9613, sobre crimes de lavagem – e 2005, aumentou o número de réus, bem como o de ações penais e inquéritos, relacionados a este tipo de delito. Madruga contou que, em 1998, havia 125 réus no Brasil. No ano passado, o número foi de 652. Em relação às ações penais e aos inquéritos no mesmo período, o número subiu de 3 para 407.
Madruga explicou que houve uma mudança na estratégia de combate ao crime, principalmente a partir de 2003. Foi quando o poder público percebeu que o combate à lavagem de dinheiro é um meio de combater o crime de um modo geral. "Sabe-se hoje que uma das melhores formas de desarticular as organizações criminosas é asfixiá-las na área financeira", disse aos parlamentares.
Leia também
A audiência prossegue na sala 6 da ala Senador Nilo Coelho, no Senado.
Deixe um comentário