A cúpula da CPI dos Correios decidiu há pouco que não vai prorrogar os trabalhos da comissão, previstos para encerrarem em 10 de abril. Os parlamentares concordaram que a extensão dos trabalhos pode prejudicar a elaboração e votação do relatório final.
“Um eventual prolongamento da CPI para fazer disputa política pode pôr a perder um trabalho sério que fizemos ao longo dos últimos oito meses”, afirmou o sub-relator de Normas de Combate à Corrupção da CPI, deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS).
Em reunião entre o presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), e o relator, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), ficou decidido também que o texto final será apresentado no dia 21 de março na CPI. “A idéia é votarmos o relatório final na primeira semana de abril”, disse o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).
Também participaram da reunião os relatores adjuntos Maurício Rands (PT-PE) e Eduardo Paes (PSDB-RJ) e o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), que é sub-relator de contratos da CPI.
Prejuízos
Mesmo diante de novos fatos, como a suspeita do mensalão no PMDB, o presidente da CPI disse ontem que a prorrogação poderia prejudicar a elaboração e votação do relatório final. Por outro lado, Serraglio disse que, depois do suposto envolvimento de sua bancada no mensalão, sentia-se obrigado a defender a prorrogação para não parecer que estava querendo proteger seus colegas do PMDB.
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