A CPI dos Bingos deve tomar, nesta semana, sete depoimentos. Na terça-feira depõem Evaldo Rui Vicentini e Francisco das Chagas Costa. O agropecuarista Vicentini foi tesoureiro do PPS e já acusou o PT de envolvimento com o crime organizado. Ele também afirma ter recebido proposta de propina do ex-secretário-geral do PT Sílvio Pereira, no valor de R$ 4 milhões, para que o PPS apoiasse a campanha de reeleição da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy.
Vicentini sustenta, ainda, que o então prefeito petista de Santo André (SP), Celso Daniel, foi morto por integrantes de um esquema de corrupção supostamente montado pelo PT em prefeituras paulistas. O outro depoente da terça, Francisco das Chagas Costa, é o motorista que prestava serviços, em Brasília, para Vladimir Poleto, Ralf Barquete, Rogério Buratti e Roberto Carlos Kurzweil.
Na quarta-feira, a CPI ouve Mauro Pereira Júnior, Marilene do Nascimento Falsarella e de Paulo Antônio Henrique Negri. Mauro foi funcionário da Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) na segunda gestão de Antonio Palocci e cuidava do gerenciamento do serviço de varrição e verificou irregularidades nos serviços de limpeza urbana, que ficavam a cargo da empresa Leão&Leão. Negri foi o engenheiro que substituiu Mauro quando de sua saída da prefeitura. Já Marilene é servidora pública da prefeitura paulista há 22 anos. Ela já afirmou à Polícia Federal que haviam irregularidades na contratação dos serviços da Leão&Leão.
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Mais dois depoimentos na quinta-feira: o de Nelma Mitsue Penasso Kodama, dona da Havaí Câmbio e Turismo, empresa de Santo André; e o de Benedito Antônio Valencise, delegado seccional de Ribeirão Preto, responsável pelas investigações dos contratos da Leão&Leão com a prefeitura da cidade.
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