Contrariando a versão dos diretores de fundos de pensão, três corretoras de valores repassaram à CPI dos Correios informações que detalhariam, de acordo com técnicos da comissão, como era feito o desvio de dinheiro das instituições de previdência privada para partidos políticos.
De acordo com a Folha Online, integrantes da Quality, Dillon e Quantia – corretoras responsáveis por rombos milionários na contabilidade de vários fundos – descreveram aos parlamentares da CPI como era o rito dos desvios, respaldados em investimentos com lógicas de mercado controversas.
Segundo o relato, os fundos de pensão faziam investimentos de alto risco por intermédio dessas corretoras. Os valores que, na prestação de contas apareciam como perdas, na verdade iam para um caixa dois. Os partidos políticos levavam a maior fatia do bolo e as corretoras ficavam com um pequeno incentivo, que motivava a repetição das operações.
A CPI já identificou que 14 fundos registraram um prejuízo somado de R$ 730 milhões em operações nos mesmos moldes ao descrito pelos diretores das três corretoras.
Leia também
Deixe um comentário